Como Dilma, Temer e Bolsonaro esvaziaram a Infraero
Governo leiloa 15 aeroportos na sétima rodada de concessões de terminais, realizada na sede da B3
![Vista de Painel da B3 em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (18), onde se realizará o leilão de Congonhas nesta tarde junto com outro aeroporto. Renato S. Cerqueira/Futura Press](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/08/20220818123246535_41.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero, viu seu papel na administração de aeroportos minguar nos últimos dez anos. Em 2012, a estatal detinha a operação de 66 aeroportos e, depois dos leilões cujos editais foram promovidos pelos presidentes Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), virá sua participação majoritária ser reduzida a apenas um grande aeroporto, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro — retirado do rol que seria concedido à administração privada. Nesta quinta-feira, 18, o governo federal leiloou 15 aeroportos na sétima rodada de concessões de terminais, realizada na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Em paralelo, na esteira das empresas que o governo Bolsonaro não conseguiu se livrar, a gestão planeja fundir a Infraero às empresas Valec e Empresa de Planejamento e Logística (EPL), colocadas no rol do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) ainda em 2019.