A recepção da construção civil ao novo modelo de crédito imobiliário
Avaliação foi feita durante a Reunião de Conjuntura do SindusCon-SP

O novo modelo de crédito imobiliário é positivo porque deverá liberar mais recursos para o financiamento habitacional. A avaliação foi feita por Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), na Reunião de Conjuntura do SindusCon-SP, conduzida por Eduardo Zaidan, vice-presidente de Economia, com a participação de Yorki Estefan, presidente da entidade, na quarta-feira, 22.
No novo modelo anunciado recentemente pelo governo, após um período de transição, os financiamentos imobiliários que os bancos fizerem com LCIs e LIGs lhes permitirão utilizar o mesmo montante de recursos da Poupança para investirem no que quiserem. Os juros para financiamento imobiliário ficam limitados a 12% a.a. (ao ano). E foram liberados recursos equivalentes a 5 pontos percentuais do compulsório da Poupança que os bancos precisam recolher ao Banco Central.
Segundo Ana Castelo, com isso o novo modelo traz mais recursos para o financiamento habitacional. O desafio, acrescentou, é acompanhar com transparência o funcionamento do novo modelo. E ressalvou: enquanto a taxa Selic estiver em 15%, é necessário continuar contando com os recursos do FGTS e da Poupança para o financiamento imobiliário.