Bolsa já precifica ômicron menos grave e aéreas disparam
VEJA Mercado: companhias sobem mais de 10% e também favorecem setor de turismo e Embraer
Pouco ainda se sabe sobre a ômicron, nova variante do coronavírus, mas as falas do médico Anthony Fauci, maior especialista em doenças infecciosas dos EUA, de que os sinais de baixa gravidade da variante são “um pouco animadores”, e do futuro ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, de que a ômicron pode ser um “presente de Natal” por ser uma cepa mais fraca que pode acelerar o fim da pandemia, foram suficientes para animar o mercado, uma vez que, até agora, nenhuma morte por ômicron foi confirmada oficialmente e os seis brasileiros vacinados que foram infectados pela mutação têm apresentado casos leves de Covid-19, segundo o Ministério da Saúde brasileiro.
Diante desse quadro e do aumento pela demanda por passagens aéreas em novembro — a Gol reportou um aumento de 17% na comparação com o mesmo período de 2020 –, as aéreas dispararam na bolsa. “São papéis que ainda não tinham se recuperado plenamente da pandemia e que voltaram a afundaram por conta dos temores. Agora, existe uma demanda muito forte por viagens domésticas, isso é um fato, e influencia positivamente essas empresas diante dos casos mais leves de ômicron”, avalia Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. Às 17h32, Gol e Azul negociavam em altas de 11,2% e 10,1%, respectivamente, as maiores do dia na sessão. Embraer e CVC, influenciadas pelo bom desempenho das companhias, também subiam 6,2% e 5,1%, respectivamente.