Aporte bilionário em bancos e definição de âncora de Lula na mira da bolsa
VEJA Mercado: bolsas sobem diante de alívio das incertezas enquanto investidores monitoram novos passos de pauta fundamental para o Brasil
O empréstimo de 53 bilhões de dólares (280 bilhões de reais) do banco central suíço ao Credit Suisse e o aporte de 30 bilhões de reais (158 bilhões de reais) de um grupo de 11 bancos privados ao First Republic Bank trouxeram uma boa dose de alívio ao mercado. Depois das falências do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank, os investidores temiam por uma crise sistêmica dos bancos a nível global. A rápida ação de governos e bancos centrais, assim como de bancos privados, afastou essa incerteza rapidamente. As bolsas asiáticas e europeias, assim como os futuros americanos, negociam em alta na manhã desta sexta-feira, 17, após uma verdadeira montanha russa ao longo da semana.
No Brasil, os investidores aguardam pelo mais novo e decisivo passo para a definição da âncora fiscal do país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá apresentar o projeto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na parte da tarde desta sexta. Depois da avaliação e de eventuais ajustes pelo presidente, será definida a data de apresentação do projeto ao Congresso. Existe a expectativa de que isso aconteça antes da conclusão da próxima reunião do Conselho de Política Monetária (Copom), a ser realizada nos dias 21 e 22.
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