Alto do minério faz Vale disparar e bolsa sobe
VEJA Mercado: investidores repercutem falas de médicos sobre ômicron e possível aceleração na produção de aço após a Olimpíada de Inverno

VEJA Mercado | Fechamento | 6 de dezembro.
Sem grande notícias em Brasília e com a precificação de menor gravidade da ômicron na bolsa, o Ibovespa fechou em alta de 1,70%, a 106.858 pontos. O índice foi puxado pela Vale, que subiu 5,5% diante da alta de 3% no minério de ferro em Dalian, a 104,6 dólares a tonelada, avanço este que foi impulsionado, segundo os analistas, pela expectativa de aceleração na produção de aço após as Olimpíadas de Inverno que serão realizadas na China e que fizeram o governo apertar o cinto para passar uma imagem melhor ao mundo. “Depois da Olimpíada, essa preocupação deve diminuir e as restrições também acabarem. Soma-se a isso o dólar que não cai no Brasil. É bom lembrar que a crise dos semicondutores afetou bastante as montadoras, e que esta situação também melhora aos poucos”, avalia Pedro Galdi, analista da Mirae Asset.
Ainda nas altas, os setor de aviação se destacou diante da melhora na percepção do mercado sobre a variante ômicron. As maiores altas do dia foram registradas por Gol e Azul, que subiram 11,3% e 10,5%, respectivamente. No lado das baixas, destaque para a Méliuz, que recuou 11,7% após disparar 32% no pregão de sexta-feira em função da Black Friday recorde da companhia. O dólar subiu de novo, mesmo em um dia de alta da bolsa. A moeda americana avançou 0,18%, a 5,690 reais.
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