AGU cobra mais de R$ 2,6 bilhões de desmatadores da Amazônia
Todas as ações são referentes a danos ambientais ocorridos em municípios inseridos na Amazônia Legal
Nos últimos meses, a Força-Tarefa em Defesa da Amazônia da Advocacia-Geral da União (AGU), a Força-Tarefa do órgão ajuizou 114 ações civis públicas na cobrança de mais de 2,6 bilhões de reais de infratores ambientais.
Desde que foi criada, em setembro de 2019, os processos movidos atingiram, aproximadamente, 230 acusados pela devastação de 135 mil hectares da Amazônia Legal, nos estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Maranhão e Acre. Com base nessas ações, a justiça já determinou o bloqueio de bens e valores de mais de 776 milhões de reais de grandes desmatadores.
O estado de Mato Grosso tem o maior valor cobrado. São 35 ações, na cobrança de 1,1 bilhão de reais, pelo desmatamento de 52,1 mil hectares. Desse valor, 226,8 milhões de reais já foram bloqueados pela justiça. Em segundo lugar está o Pará, com 33 ações, na cobrança de 876,5 milhões de reais, pela degradação de 44,1 mil hectares. Parte desse valor, 80,7 milhões de reais, também já foi bloqueado.
Todas as ações são referentes a danos ambientais ocorridos em municípios inseridos na Amazônia Legal, vários deles incluídos nas Listas de Municípios Prioritários ou com Desmatamento Monitorado da Amazônia.
+ Siga o Radar Econômico no Twitter