A temperatura da recessão nos EUA para Morgan Stanley e J.P Morgan
Probabilidade de recessão na maior economia do mundo ainda é pequena
![Antes da abertura do mercado em Nova York, os futuros do Dow Jones, do Nasdaq e do S&P 500 chegaram a cair cerca de 5%](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/alx_imagens-do-dia-20150810-11_original.jpeg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Os mercados iniciam a semana em pânico diante da possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos em 2025. Para piorar, uma improvável alta de juros no Japão se concretizou e jogou um balde de água fria nos investidores. A bolsa local teve a sua maior queda desde 1987. Grandes bancos americanos atualizaram suas estimativas para uma recessão nos Estados Unidos — considerada ainda como improvável. Os economistas do banco Goldman Sachs subiram de 15% para 25% a possibilidade desse cenário se concretizar em 2025. “Continuamos a ver o risco de recessão como limitado”, escreveram em relatório enviado a clientes.
Já os economistas do banco J.P Morgan escrevem em relatório que “há um forte caso para o Fed agir antes da reunião de setembro”. Em outras palavras, o Banco Central americano poderia anunciar um corte relâmpago nos juros dos EUA para afastar o risco de uma recessão. Os economistas acreditam que o Fed está, pelo menos, 1 ponto percentual “fora de jogo, provavelmente mais”.