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A postura defensiva do Itaú BBA na bolsa após aumento dos riscos fiscais

VEJA Mercado: analistas modificam carteira para tentarem se blindar de volatilidade e incertezas políticas

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 dez 2022, 11h06 - Publicado em 16 dez 2022, 10h37

Os termos da PEC da Transição, o anúncio de Fernando Haddad no ministério da Fazenda e a possível mudança na Lei das Estatais para permitir indicações políticas a cargos executivos e de diretoria de empresas públicas caíram como uma bomba no mercado financeiro. O Ibovespa já derreteu mais de 10% desde o início de novembro, uma perda de aproximadamente 15 mil pontos. Diante de tal cenário de incerteza e volatilidade, os analistas do Itaú BBA decidiram adotar uma postura mais defensiva na lista de compras do banco no país. Saem da carteira os papéis de Banco do Brasil e BrMalls para darem espaço à Equatorial e Suzano.

A leitura é muito simples. A grande nuvem que paira sobre as estatais e a possível escalada dos juros em função da elevação do risco fiscal no Brasil motivaram as saídas das duas primeiras companhias. “Removemos o Banco do Brasil e incluímos Equatorial. Estamos mais preocupados com o papel dos bancos públicos na economia daqui para frente e acreditamos que as recentes mudanças na lei correm o risco de um enfraquecimento material da governança corporativa. Por outro lado, a Equatorial é agora a nossa principal escolha no espaço de utilities, dado o seu perfil de risco defensivo, fluxos de caixa previsíveis e potencial criação de valor a partir de fusões e aquisições”, defendem os analistas em relatório enviado a clientes.

No caso da administradora de shoppings BrMalls e da produtora de papel e celulose Suzano, a primeira deixa a lista de compras do Itaú pelo temor de que o Banco Central volte a subir os juros no país em função da elevação do risco fiscal, enquanto a segunda entra em seu lugar devido à valorização do dólar, uma vez que a Suzano tem como principal vertente a exportação de suas produções. “Se a situação fiscal continuar se deteriorando, acreditamos que o real deve se depreciar ainda mais, beneficiando a Suzano. Apesar da recente redução no preço da celulose, acreditamos que a ação está sendo negociada a uma avaliação muito atraente. No caso de BR Malls, decidimos reduzir nossa exposição a empresas sensíveis à taxa de juros”, concluem.

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