Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Murillo de Aragão

Por Murillo de Aragão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Continua após publicidade

O Brasil e o Essequibo

Primeiramente, o governo Lula deve distinguir claramente o que são simpatias do governo de hoje com políticas de estado

Por Murillo Aragão Atualizado em 9 Maio 2024, 18h40 - Publicado em 9 dez 2023, 19h51

As Guianas sempre foram foco de certa confusão política e diplomática. Dom João VI, em retaliação às invasões napoleônicas, ocupou a Guiana Francesa. Posteriormente, através de um acordo, o Brasil devolveu essa região aos franceses.

No início do século XX, o Brasil teve uma disputa territorial com a Inglaterra, que colonizava a Guiana, na mesma região que hoje é objeto de controvérsia entre a Venezuela e a Guiana. Este episódio histórico é conhecido como “A Questão do Rio Pirara” onde fomos derrotados diplomaticamente.

Na década de 1960, Jânio Quadros, numa iniciativa controversa, criou a Operação Cabralzinho com o objetivo de ocupar a Guiana Francesa, alegando ser território brasileiro. Isso se assemelha, de certa forma, às pretensões de Maduro em disputar uma terra cuja decisão internacional lhe foi contrária. A ridícula iniciativa de Quadros era sintetizada pelo codinome escolhido. Não podia ter dado certo.

Voltando à atualidade , para o Brasil, é crucial definir uma postura clara nessa questão. Primeiramente, o governo Lula deve distinguir claramente o que são simpatias do governo de hoje com políticas de estado.

Continua após a publicidade

O governo brasileiro, embora aliado de Maduro, deve aderir às políticas de Estado de neutralidade e pacificação . Esta é a conduta esperada do país.

Neste contexto, o Brasil deve agir diplomaticamente, instando a Venezuela a aceitar as decisões dos tribunais internacionais e a se abster de quaisquer ações unilaterais. O Brasil, enquanto potência regional, já acatou decisões internacionais adversas aos nossos interesses. Respeitá-las é uma política de Estado.

Portanto, o Brasil não deve mostrar ambiguidade em relação a possíveis agressões da Venezuela à Guiana. Deve se posicionar de maneira firme e clara. Se o Brasil aspira a ser um líder global, deve começar zelando pela paz e estabilidade regional.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.