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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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União entra em caso relevante de previdência complementar no STF

Ação pode gerar uma avalanche de processos judiciais, de acordo com segmento

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 fev 2024, 22h18 - Publicado em 15 fev 2024, 21h30

Um dos temas fundamentais para o setor de previdência em 2024, e que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF), acaba de ganhar um novo interlocutor. 

A Previc, autarquia ligada ao Ministério da Previdência Social e que fiscaliza as entidades de previdência complementar, pediu ingresso como amicus curiae na ação. 

O caso trata da existência ou não de solidariedade entre reservas de fundos diferentes, com patrocinadores distintos, mas administrados por uma mesma entidade gestora.

O requerimento da Previc foi apresentado à pedido da Procuradoria-Geral Federal, vinculada à AGU.

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A ação foi proposta pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). 

O grupo alega que decisões de cortes inferiores obrigando entidades a arcarem com as despesas de reservas previdenciárias exauridas desrespeitam a legislação e colocam o setor em risco de insolvência, porque criam uma jurisprudência que ignora o princípio de independência financeira entre fundos diferentes administrados por uma mesma entidade. 

O caso é considerado um divisor de águas pelo setor. 

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Eles alegam que, caso o Judiciário entenda que fundos de previdência podem arcar uns com as despesas dos outros, o segmento corre o risco de amargar uma avalanche de processos judiciais e com isso uma perda decisiva de credibilidade na gestão das contas de aposentadoria.

A Previc acompanha o caso com lupa há mais de uma década. Na manifestação enviada ao relator na Suprema Corte, o ministro André Mendonça, a autarquia ressalta o “elevado risco” à segurança jurídica do regime de previdência privada e a importância econômica do setor para a seguridade social.

“É de público conhecimento que a Previdência Complementar Fechada se constitui hoje numa das maiores fontes de poupança interna, sendo de fundamental importância enquanto instrumento de fomento e desenvolvimento de projetos estruturantes de que o País tanto necessita”, escreve a Procuradoria no documento.

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Segundo a Abrapp, o setor conta hoje com 270 entidades de previdência complementar fechada, com uma média de 14 patrocinadoras para cada uma, somando 4 mil ao todo. Juntas, as entidades administram cerca de R$ 1,3 trilhão em recursos e pagam benefícios a aproximadamente 700 mil pessoas.

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