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Maílson da Nóbrega Por Coluna Blog do economista Maílson da Nóbrega: política, economia e história
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Resultado do PIB vem bem melhor do que o esperado

Desaceleração em relação ao 1º trimestre se explica pela queda observada na agropecuária; haverá revisão generalizada nas estimativas para o PIB

Por Maílson da Nóbrega Atualizado em 1 set 2023, 11h33 - Publicado em 1 set 2023, 09h36
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  • O PIB cresceu 0,9% no segundo trimestre, em termos dessazonalizados. Chegou-se a estimar, no início do período, uma queda de 0,3%.  As surpresas vieram em todos os setores, particularmente na agropecuária, que caiu apenas 0,9% (previsão de -8%). A indústria e os serviços também vieram melhores, mas não tanto quanto a agropecuária. Com o resultado, haverá generalizada revisão das estimativas do PIB para 2023.

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    A indústria cresceu 0,9%, também em termos dessazonalizados. O segmento de transformação ficou, todavia, praticamente estagnado, crescendo apenas 0,3%, o que reflete a baixa produtividade e competividade, que se tem observado nos últimos anos. Esse desempenho medíocre tende a continuar, sob o efeito restritivo da taxa de juros, que vai continuar alta nos próximos meses, apesar de o Banco Central ter dado início a um ciclo de queda da Selic. 

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    A construção civil, com surpreendente desempenho, e o crescimento do mercado de trabalho, que beneficia as vendas de material de construção, foram os responsáveis pela melhora do resultado da indústria como um todo, assim como a indústria extrativa. Os serviços cresceram de forma moderada no trimestre (0,6%, dessazonalizado), comparativamente menos favorável do que o desempenho observado em período recente, que foi o efeito da recuperação dos serviços prestados às famílias. 

    Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,9%, sob a continuada influência da recuperação dos serviços prestados a esse segmento. A formação bruta de capital avançou 0,1%, mostrando uma ligeira recuperação do tombo sofrido no trimestre anterior, quando o segmento caiu expressivos 3%. 

    No setor externo, as exportações aumentaram 2,9% no trimestre, em termos dessazonalizados, enquanto as importações se expandiram 4,5%. Na comparação anual, as exportações se expandiram 9,1%. As importações subiram 2,1%. Nessa métrica, é possível aquilatar a importância das vendas externas de commodities agrícolas para o desempenho positivo da balança comercial.

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