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Executivo de grupo dono da Hering fecha acordo de R$ 1,3 milhão com CVM

Diretor é acusado de comprar ações antes da divulgação de fato relevante

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 ago 2021, 20h44

Um alto executivo do grupo Soma, dono das marcas de roupa Hering, Farm e Animale, firmou um termo de compromisso com a CVM em que concorda em pagar 1,38 milhão de reais para encerrar um processo administrativo por suspeita de uso de informação privilegiada durante o anúncio de um negócio que levou ao aumento das ações do grupo.

Segundo processo administrativo aberto na CVM, o executivo Marcello Ribeiro Bastos, diretor de Marcas e integrante do Conselho de Administração do Soma, adquiriu 1,8 milhão de reais em ações ordinárias do grupo dias antes do anúncio da compra de uma marca concorrente. 

O parecer da área técnica da CVM diz que Bastos comprou papeis do grupo Soma treze dias antes de a empresa anunciar, em fato relevante do dia 20 de outubro do ano passado, que havia firmado memorando de entendimentos para a compra da NV, a grife da empresária Nati Vozza. 

As ações do grupo no dia do anúncio do negócio subiram 10% na Bolsa de Valores. A comissão registra que “a divulgação do fato relevante ocorreu em meio a uma trajetória de queda nas cotações do papel SOMA3 e, após o anúncio, ocorreu a reversão para alta”. 

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A CVM reconhece que Bastos não vendeu imediatamente suas ações depois do anúncio do negócio, mas garantiu que sendo membro da diretoria, ele soube antecipadamente do negócio. 

“Ainda que sem benefícios financeiros ilícitos com a utilização da informação privilegiada, Marcello Bastos, na qualidade de diretor e conselheiro de Administração, deveria ter o cuidado de não adquirir ações de emissão da companhia em meio a negociações que poderiam culminar com o anúncio de um fato relevante e, quem sabe, até influenciar os preços das ações”, diz a CVM. 

Por fim, a comissão diz que o acordo de 1,38 milhão de reais, pago em parcela única, “seria a contrapartida adequada e suficiente para desestimular práticas semelhantes”.

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