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Por que Guedes não topou articular pela reforma tributária de Maia

Deputados sugeriam a construção da Agência Nacional de Arrecadação, esvaziando poderes da Receita Federal, e com participação de governadores

Por Victor Irajá Atualizado em 28 dez 2020, 22h01 - Publicado em 28 dez 2020, 08h32

O ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou furioso com a proposta do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de estipular a Agência Nacional de Arrecadação para fazer a distribuição do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), proposto pelo aliado de Maia, Baleia Rossi (MDB-SP), em sua proposta de reforma tributária. A autarquia seria constituída por uma junta, formada por representantes de estados e municípios e membros do Ministério da Economia, além de membros do governo. Guedes entendia que, com a proposta, a Receita Federal, sob seu guarda-chuva, ficaria enfraquecida. Ironicamente, o único trecho mais palpável do texto, na leitura do governo, envolvia a redação da assessora especial do Ministério, Vanessa Canado.

No Planalto, atribui-se a Maia um papel fundamental no primeiro ano de governo, com a aprovação da reforma da Previdência. Desde o recrudescimento da pandemia de Covid-19, dizem assessores palacianos, Maia aliou-se aos governadores de Rio e São Paulo, Wilson Witzel (PSC) e João Doria (PSDB), para enfraquecer o presidente Jair Bolsonaro e motivo do início das desavenças entre Maia e Guedes. O ministro da Economia entende que existia um conluio entre o chefe da Câmara e os governadores para que “a viúva velha e quebrada”, em referência à União, arcasse com a perda de arrecadação dos entes federativos.

Em conversas com o ministro da Economia, Maia pediu para que Guedes enviasse a reforma tributária em partes, estratégia aceita pelo governo. O presidente da Câmara, por sua vez, não botou para rodar nem a primeira parte, que unifica PIS e Cofins, o que é completamente acoplável à proposta de Rossi. Enquanto isso, o candidato do governo, Arthur Lira (PP-AL) comprometeu-se com Paulo Guedes a articular junto à base do governo para votar um projeto robusto, em forma de Proposta de Emenda Constitucional.

ATUALIZAÇÃO ÀS 21h50 DE 28/12: Rodrigo Maia entrou em contato com esta coluna e negou as informações, sobretudo que tenha sugerido a Guedes o envio da reforma tributária em partes. 

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