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De olho na inflação generalizada e na Evergrande, bolsa fecha em queda

VEJA Mercado: falta de previsibilidade para a resolução do caso Evergrande e da inflação generalizada no Brasil preocupa os investidores

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 set 2021, 17h35 - Publicado em 24 set 2021, 17h33

VEJA Mercado | Fechamento | 24 de setembro.

Previsibilidade. É isso que tem faltado aos investidores, segundo os analistas. Mesmo se o horizonte não for muito positivo, ter uma perspectiva mais firme do que vai acontecer no futuro é importante para o mercado se adaptar às novidades. O caso do Fed mostrou isso. A projeção do banco central americano aponta para uma subida nos juros já em 2022, contra uma previsão anterior de que isso aconteceria só em 2023. A antecipação não é boa para o Brasil, mas a transparência do banco em informar seus planos com antecedência ao mercado agradou as bolsas, inclusive a brasileira. Por aqui, o que se vê é uma inflação que chegou aos dois dígitos hoje, e uma curva de juros que ninguém sabe ao certo onde vai terminar. “O IPCA-15 veio acima da expectativa e com qualidade ruim, mostrando uma inflação generalizada. O Banco Central terá uma tarefa dura de controlar os efeitos inflacionários, prejudicada pela falta de previsibilidade nesse campo. Não sabemos o que vai acontecer amanhã”, diz Filipe Villegas, estrategista da Genial Investimento. O Ibovespa fechou em queda de 0,69%, a 113.282 pontos.

Diante desse cenário adverso, as ações que mais sofrem são as relacionadas ao varejo. Uma inflação mais alta pressiona o poder de compra dos brasileiros, e a subida de juros para conter os preços prejudica a tomada de crédito. Americanas e Magazine Luiza fecharam em quedas de 3,75% e 2,14%, respectivamente. Outro fator que deixou o mercado de sobreaviso hoje foi a Evergrande. “O movimento não é mais de pânico por uma quebra generalizada no sistema financeiro global, mas sim uma preocupação em saber quais os próximos passos, quando isso vai acabar. Há alguma incerteza ainda, mas longe do pânico do início da semana”, diz Villegas. Os papéis ligados ao minério devolveram um pouco os ganhos da semana. CSN e Usiminas recuaram 3,69% e 2,16%, respectivamente.

No lado das altas, destaque para os frigoríficos. BRF e Marfrig fecharam em altas de 2,68% e 1,12% após o Cade aprovar a operação financeira entre as empresas. Minerva e JBS subiram 4,72% e 3,72%, respectivamente. O Morgan Stanley elevou os preços-alvo das duas companhias por avaliar que o preço das carnes e a demanda pelo alimento não devem parar de subir tão cedo, sobretudo nos Estados Unidos e na China.

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