Bolsa se descola dos recordes americanos e encerra em queda de 0,48%
Bolsa fecha a 125.675 pontos após resultados decepcionantes do Pão de Açúcar e realização de lucros das empresas de commodities
VEJA Mercado Fechamento, 29 de julho.
Em dia de correção do mercado e aversão ao risco, o Ibovespa se descolou do bom desempenho das bolsas americanas e encerrou em baixa de -0,48%, a 125.675 pontos. A empresa com principal queda foi o Grupo Pão de Açúcar, de 7,40%, após a divulgação de retração de 95,9% do lucro líquido da no segundo trimestre.
Na sequência veio a Weg e Cogna, ambas com queda de 2,88%, em dia de realização de lucros. Outra empresa que puxou o Ibovespa para baixo foi a gigante Vale, que encerrou em retração de 1,47%. Apesar de ter apresentado um lucro 662% maior no segundo trimestre, os investidores fizeram um movimento de correção na empresa de commodities. A reunião do Copom na semana que vem e a alta da Selic também impactou negativamente no Ibovespa.
Na ponta positiva, se destacaram a CSN, com alta de 5,62% depois de reportar lucro líquido de 5,5 bilhões de reais no segundo trimestre de 2021, alta superior a mil por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. Em segundo lugar veio a empresa de Shoppings Multiplan, com valorização dos papeis de 5,36%, na esteira da reabertura econômica no país. Na terceira maior alta do dia estava a Usiminas, com valorização de 3,33%.
No mercado internacional, as bolsas dos Estados Unidos renovaram os recordes históricos, com o apetite ao risco estimulado pelos bons balanços das empresas e principalmente pelo comunicado do Fed. O SP500 fechou em alta de 0,41%, a 4.419,15 pontos, e o Dow Jones de 0,44%, a 35.084,53 pontos. A Nasdaq – que não bateu recorde – encerrou em leve subida de 0,11%, a 14.778,26 pontos.
Dólar comercial
Pelo segundo dia consecutivo o dólar comercial encerrou em baixa, de 0,58%, a 5,0792 reais, seguindo o derretimento da moeda americana no mercado global, que beneficia os mercados emergentes.