Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Augusto Nunes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

A Frente Parlamentar Pró-Bandidagem roubou o COAF de Moro

Moro tem sido alvejado até por comediantes reduzidos a pregadores de missa negra celebrada pela seita que tem como único deus um presidiário corrupto

Por Augusto Nunes Atualizado em 10 Maio 2019, 10h53 - Publicado em 10 Maio 2019, 10h51

O esforço para sequestrar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e entregá-lo ao Ministério da Economia, malandragem concretizada nesta quinta-feira, confirmou que a mais teimosa e repulsiva bancada do Congresso é a Frente Parlamentar Pró-Bandidagem, agrupamento suprapartidário de senadores e deputados federais cujo prontuário identifica larápios com foro privilegiado. O programa do bando tem uma única meta: manter seus integrantes longe da cadeia. Para tanto, todos vêm consumindo 24 horas por dia na luta para reduzir os poderes do ministro Sergio Moro, o grande Satã da ladroagem classe executiva.

Ao convidar para uma vaga no primeiro escalão o homem que personifica a Lava Jato, o presidente Jair Bolsonaro prometeu-lhe que o Ministério da Justiça e Segurança Pública controlaria o Coaf, cujo desempenho na Laja Jato foi ─ e continua sendo ─ fundamental para o avanço da maior e mais bem-sucedida operação anticorrupção da História. A derrota sofrida por Moro na comissão que sequestrou o COAF do ministério de Moro pode ser revogada pelo plenário do Senado e da Câmara. Cumpre ao presidente da República reiterar enfaticamente que não admite que sua promessa seja revogada pelo bloco dos corruptos. E cabe aos parlamentares supostamente fiéis ao governo neutralizar a ofensiva dos gatunos insones.

Moro tem sido alvejado nas redes sociais até por comediantes imbecis reduzidos a pregadores das missas negras celebradas pela seita que tem como único deus um presidiário corrupto e lavador de dinheiro. O Brasil decente precisa mobilizar-se em defesa de Sergio Moro e sua Lei Anticrime ─ sujeita, é claro, a eventuais modificações para melhor. A tentativa de imobilizar o ministro nada tem a ver com equívocos e exageros produzidos pela Lava Jato. Os que tira o sono dos delinquentes fantasiados de representantes do povo são os incontáveis acertos colecionados pelo corajoso juiz federal de Curitiba.

Sergio Moro é, hoje, o brasileiro mais respeitado no mundo civilizado. É natural que o grande clube dos cafajestes odeie o homem que comandou o desmonte do maior esquema corrupto da história. Em contrapartida, os brasileiros honestos têm o dever de preservar os instrumentos jurídicos atribuídos em janeiro a quem mostrou que todos são iguais perante a lei, que não há os mais iguais que os outros e que o Brasil poderia enfim deixar de assemelhar-se a um viveiro de meliantes condenados à eterna impunidade.

Os corruptos querem escapar do mausoléu onde jazem dezenas de corruptos cinco estrelas que se julgavam inimputáveis. É hora de interromper a tentativa de ressurreição e enterrá-los de vez numa superlativa cova rasa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.