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Conselheiro pede afastamento do processo contra Geddel

Indicado pelo próprio ministro da Secretaria de Governo, José Saraiva Filho declarou suspeição por questionamentos feitos na imprensa

Por Da redação
Atualizado em 23 nov 2016, 13h02 - Publicado em 23 nov 2016, 12h33

Indicado por Geddel Vieira Lima para a Comissão de Ética da Presidência, o conselheiro José Saraiva Filho decidiu nesta quarta-feira que não vai mais participar do processo instaurado no conselho contra o ministro da Secretaria de Governo. Nesta manhã, ele enviou um comunicado ao presidente do colegiado, Mauro Menezes, em que declara “suspeição por fatos supervenientes” levantados nos últimos dias pelos veículos de imprensa.

“Este conselheiro vem perante Vossa Excelência requerer que seja registrado nos autos da Representação acima referida, na qual figura como investigado o ministro Geddel Vieira Lima (…) meu afastamento da apreciação da matéria objeto do procedimento, devido à suspeição por fatos supervenientes, consistentes nos questionamentos divulgados em veículos de comunicação, a respeito da minha isenção para atuar na questão, o que recomenda o afastamento do referido procedimento que se iniciou no último dia 21 de novembro”, diz a manifestação.

Na última segunda-feira, a comissão se reuniu para decidir se abriria um processo contra Geddel com base nas denúncias feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que pediu demissão do cargo dizendo que foi pressionado pelo ministro a intervir junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para liberar a construção de um edifício de alto padrão em Salvador, onde Geddel tinha um imóvel.

Num primeiro momento, Saraiva pediu vista do caso para, segundo ele, ter mais tempo para analisá-lo. A solicitação iria atrasar a apreciação da denúncia até dezembro. Depois, com a repercussão negativa, reviu a decisão e acabou votando pela abertura do processo.

Saraiva tomou posse em setembro deste ano, já na gestão do presidente Michel Temer. Sua nomeação foi assinada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), que estava no exercício da Presidência da República na ocasião. A indicação, no entanto, havia partido do ministro da Secretaria de Governo.

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(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo) 

 

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