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Após cirurgia cardíaca, pacientes param de tomar estatinas

Aqueles que se submetem à operação descuidam de remédio para colesterol

Por Da Redação
22 abr 2011, 17h47

Pacientes com problemas cardíacos que são submetidos à cirurgia desistem com mais facilidade de medicamento para colesterol do que aqueles que não são operados, segundo estudo publicado no periódico científico American Journal of Cardiology. De acordo com a pesquisa, os pacientes operados negligenciam as doses de estatinas indicadas pelso médicos para reduzir o colesterol. Em muitos casos, simplesmente param de usá-las por contra própria.

De acordo com os autores do estudo, não tomar o medicamento ou descontinuar o uso após a cirurgia são duas atitudes graves e podem colocar em risco a saúde do paciente. As estatinas são reconhecidas por reduzir a chance de um novo ataque cardíaco, melhorar a qualidade de vida do paciente, aumentando assim a taxa de sobrevivência após a operação.

Para chegar aos resultados, foram avaliados os dados de mais de 13.000 pessoas hospitalizados após um ataque cardíaco ou por uma forte dor no peito. Mais de 9.400 fizeram cirurgia de revascularização coronária (ponte de safena) ou angioplastia. Os demais pacientes foram tratados somente com medicamentos – como remédios para controle de pressão arterial e para afinar o sangue. Todos os pacientes – os operados e os medicados – receberam prescrição de estatinas.

De acordo com a pesquisa, 70% dos pacientes que fizeram a cirurgia aderiram totalmente ao tratamento com estatinas, em comparação a 79% dos que só tomaram os medicamentos. “Estamos surpresos com os resultados desse estudo”, disse o pesquisador Niteesh K. Choudry, da Universidade de Harvard. A expectativa dos pesquisadores era encontrar exatamente o contrário: que pacientes submetidos à cirurgia cardíaca tivessem mais preocupação em tomar o medicamento corretamente.

Eles não descobriram porque os pacientes operados desistiram do medicamento. “Eles podem pensar algo como: ‘Já passei pelo procedimento, agora estou bem e não preciso de mais nada'”, sugeriu Choudhry.

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