Zona do euro deixa a recessão mais longa do pós-guerra
Economia do bloco cresceu 0,3% no segundo tri, após seis trimestres consecutivos de queda. Trata-se da expansão mais acelerada desde 2011
A economia da zona do euro saiu da recessão mais longa do pós-guerra no segundo trimestre de 2013, informou nesta quarta-feira a agência oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat. O Produto Interno Bruto combinado dos dezessete membros do bloco cresceu 0,3% entre abril e junho deste ano em comparação aos três meses anteriores. O resultado marcou a expansão trimestral mais acelerada desde os primeiros três meses de 2011. Quando comparado ao mesmo período de 2012, porém, houve contração de 0,7%.
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A mediana das previsões de dezenove economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada havia mostrado uma expansão de 0,2% na comparação trimestral e uma queda de 0,8% no ano.
O retorno ao crescimento da zona euro depois de seis trimestres seguidos de contração foi impulsionado pela Alemanha, a maior e mais forte economia do bloco. Contra as expectativas de muitos economistas, a economia francesa também desempenhou o seu papel. Mas uma surpresa ainda maior foi Portugal, onde a atividade econômica avançou 1,1% no trimestre – a maior taxa de crescimento registrada na Europa.
As economias da Alemanha, Áustria, Estônia, Bélgica, Eslováquia e Finlândia também mostraram expansão no trimestre. Por outro lado, as economias de Itália, Espanha e Holanda tiveram contração, mas de forma menos acentuada do que no primeiro trimestre. A economia do Chipre, mais uma vez experimentou o maior declínio, ao registrar uma queda de 1,4% no PIB, após um recuo de 1,7% no primeiro trimestre.
(Com Estadão Conteúdo)