Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Recessão não deve atingir a América Latina, afirma estudo

Região deve passar incólume por possível retração econômica, diz relatório do Fórum Econômico Mundial. Pressões inflacionários seguem como preocupação

Por Da Redação
7 set 2011, 05h54

Brasil possui mercado interno robusto, mas sofre com problemas de infraestrutura e com nível ruim de sistema educacional, avalia o estudo do Fórum Econômico

A perspectiva para a América Latina é ótima para os próximos anos, apesar das incertezas econômicas nos Estados Unidos e na Europa, segundo um relatório apresentado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial (FEM).

O documento avalia que a região conseguiu superar a recessão global de 2008 e cresceu de maneira estável desde então. “Com uma taxa de crescimento em torno de 6% em 2010 e taxas previstas de 4,75% para 2011 e de 4,25% para 2012, a região reduziu o diferencial de produção e o excesso de capacidade gerado nos anos da recessão, superando em resultados as economias mais avançadas”, afirma o relatório. No entanto, o FEM adverte que alguns países exportadores de matérias-primas, como Chile e Brasil, começaram a mostrar neste ano sinais de superaquecimento. “Há pressões inflacionárias que começaram a se acentuar e que são cada vez mais preocupantes.”

Para a instituição, a solidez dos resultados latino-americanos em competitividade tem a ver com políticas monetárias e fiscais mais sólidas e com uma afortunada demanda interna, sem esquecer a forte demanda por matérias-primas da China. São muitos os países que sobem no ranking de competitividade elaborado anualmente pelo FEM, com 142 Estados e que tem entre os dez primeiros Suíça, Cingapura, Suécia, Finlândia, Estados Unidos, Alemanha, Países Baixos, Dinamarca, Japão e Reino Unido. O Brasil está em 53º lugar no ranking.

Continua após a publicidade

Desafios – O FEM considera que, apesar da heterogeneidade da região, é possível identificar quatro desafios comuns para as economias da América Latina: a fraqueza institucional e a consequente insegurança, a deficiência da infraestrutura, a ineficaz repartição da produção e dos recursos humanos e o atraso em matéria de inovação frente a outros países emergentes.

O relatório não considera fora de propósito falar de uma década latino-americana para descrever as expectativas de progresso econômico na região, mas insiste que se não for feito nada para enfrentar os problemas assinalados, o crescimento a longo prazo corre risco.

(com Agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.