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Mantega cobra mais poder para emergentes no FMI

Em texto que será lido em uma reunião internacional, o ministro aproveita para criticar a projeção do crescimento do PIB brasileiro, divulgada pelo FMI

Por Da Redação
10 out 2014, 20h37

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cobrou maior poder para os países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) e criticou a demora na reforma que aumentará as cotas de países em desenvolvimento no órgão. Segundo a Agência Brasil, está em jogo a ampliação da capacidade desses países acessarem empréstimos do fundo.

A reforma, sugerida em 2010, depende da ratificação do Congresso norte-americano – qualquer mudança no estatuto do fundo precisa ser aprovada por 85% dos votos. Somente os Estados Unidos detêm 17% das cotas.

As declarações constam em texto divulgado nesta sexta-feira, que será apresentado no sábado em reunião do Comitê Monetário Financeiro Internacional (IMFC), responsável pelas diretrizes políticas do FMI. Mantega defende, no documento, medidas alternativas que ampliem o poder dos emergentes caso os EUA não ratifiquem a reforma até o fim do ano. Ele lembrou que esse compromisso está pendente desde abril., na última reunião do FMI. “Confiamos completamente nas declarações de Christine Lagarde, diretora-geral do FMI) e esperamos que estes estudos já estejam sendo feitos”, ressaltou.

O discurso expressa a opinião de outros dez países representados pela cadeira brasileira no fundo: Cabo Verde, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Suriname, Timor Leste e Trinidad e Tobago.

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Cutucada – Mantega aproveita ainda para cutucar a revisão das projeções de crescimento da economia mundial, divulgadas nesta semana pelo FMI. O ministro pediu “mais cuidado” ao fundo na divulgação de estimativas e apontou contradições entre os motivos que levaram o Brasil a ter a previsão de crescimento reduzida de 1,3% para 0,3% neste ano. “Talvez, o FMI precise levar mais cuidadosamente em consideração suas avaliações das economias nacionais antes de publicá-las”, disse.

Segundo Mantega, alguns estudos do FMI atribuem a desaceleração da economia brasileira a problemas internos. Outros relatórios apresentados nos últimos meses, no entanto, apontam que os fatores internacionais responderam por 60% da diminuição do crescimento em 2014.

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Mantega não foi à reunião do FMI e está sendo representado pelo secretário de Relações Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Cozendey. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participa do encontro.

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