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Loja Selfridges cria área de isolamento para clientes

Sala do Silêncio tem inspiração budista e área para meditação; ideia dos fundadores é oferecer um espaço para combater o estresse das compras

Por Da Redação
Atualizado em 21 jan 2021, 09h06 - Publicado em 14 jan 2013, 11h57

A luxuosa loja de departamentos britânica Selfridges recuperou, em plena época de liquidações, a Sala do Silêncio, um espaço de estímulo à calma criado para as pessoas se isolarem da voracidade do consumo. Trata-se da reedição de uma ideia que já havia sido adotada pela Selfridges um século antes.

A sala acaba de ser inaugurada como parte da campanha ‘No Noisy’ (Sem Barulho), e o objetivo da Selfridges, localizada na tradicional Oxford Street, em Londres, é oferecer “momentos de paz e tranquilidade em um mundo que nos bombardeia com informação e estímulos”.

Além do espaço para isolamento e reflexão, a iniciativa inclui mensagens de meditação criadas por um monge budista, o que tem como objetivo fazer com que os londrinos se concentrem no mais importante: buscar a qualidade.

A Sala do Silêncio, situada no quarto andar de um luxuoso complexo, tem como único móvel um banco que permite aos frequentadores do espaço descansar, sem limite de tempo, em um ambiente sóbrio e levemente iluminado. Para entrar neste recanto de paz de design minimalista é preciso retirar os sapatos, assim como celulares e qualquer outro aparelho eletrônico.

Ideia centenária – Apesar da aparência futurista do projeto, que procura combater o estresse atual, a ideia tem mais de um século de história. Foi iniciativa do fundador da marca, Harry Gordon Selfridge, em 1909, com o mesmo objetivo de hoje. A ideia, na ocasião, foi oferecer aos compradores “um retiro para descansar da voracidade das liquidações e recuperar forças”, segundo lembrou a empresa por meio de um comunicado.

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As lojas de departamento britânicas já recorreram a especialistas em meditação para ajudar os compradores a enfrentar com calma datas consumistas, especialmente populares em Londres.

A Selfridges, por sua vez, contratou agora o monge budista Andy Puddicombe, um dos fundadores da Headspace, projeto que pretende desmitificar a meditação e torná-la prática na vida diária. Puddicombe sugeriu que as pessoas usem cartazes com mensagens e conselhos sobre práticas de meditação, que estarão disponíveis em versão digital no site da Selfridges.

Outra das iniciativas é a aposta na chamada Loja Tranquila (Quiet Shop), um espaço onde os produtos de marcas famosas são vendidos sem seus respectivos rótulos.

Marcas como Heinz, Marmite, Levi’s e Estée Lauder tornam-se no local reconhecíveis apenas para os consumidores habituados a identificar seus produtos – um gesto que as próprias marcas justificaram argumentando que, devido a sua qualidade, qualquer outra referência é desnecessária.

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As marcas que eliminaram seus logotipos têm confiança de que seus produtos se bastam para serem vendidos, e que suas formas são tão belamente desenhadas que o consumidor será capaz de reconhecê-las sem necessidade de ler seu nome.

A própria Selfridges está seguindo o exemplo, e pelo menos até que a campanha acabe, no final de fevereiro, fará desaparecer seu nome e rótulo de suas tradicionais bolsas amarelas.

(Com EFE)

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