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Ipea: mais de 1 milhão de pessoas saíram da extrema pobreza em 2012

Apesar do fraco desempenho da economia brasileira, a renda per capita das famílias cresceu 7,9%

Por Da Redação
1 out 2013, 16h05

A desigualdade de renda registrou queda em 2012, apesar de o desempenho da economia ter sido considerado fraco. O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 0,9% no ano passado, enquanto a renda per capita das famílias cresceu, em média, 7,9%.

As famílias mais pobres, em especial, conseguiram evolução na renda maior do que a média, 14%, entre os 10% mais pobres da população. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados nesta terça-feira.

A população extremamente pobre (que vive com menos de 1 dólar por dia) caiu de 7,6 milhões de pessoas para 6,5 milhões. A população pobre (que vive com entre 1 e 2 dólares por dia), de 19,1 milhões de pessoas caiu para 15,7 milhões. “Para a pobreza, o fundamental é o que acontece na base. O bolo aumentou com mais fermento para os mais pobres, especialmente para os mais pobres dos pobres”, disse o presidente do Ipea, Marcelo Neri.

Segundo o Ipea, os principais indicadores do crescimento dos rendimentos da população são a posse de bens duráveis – como televisão, fogão, telefone, geladeira e máquina de lavar – e o acesso a serviços públicos essenciais – como energia elétrica, coleta de lixo, esgotamento sanitário e acesso à rede de água.

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A ampliação da posse de bens e de acesso a serviços se deve, em grande parte, a dois fatores: aumento da renda do trabalho e impacto do Bolsa Família. De acordo com o Ipea, de 2002 a 2012, 54,9% da redução da desigualdade foi devido à contribuição da renda do trabalho. O Bolsa Família contribuiu 12,2% para essa queda.

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A Previdência é o terceiro fator que mais contribui para a redução da desigualdade, 11,4% para os que ganham acima do piso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 9,4% para os que ganham um salário mínimo (678 reais). Se somados os dois grupos, a Previdência tem impacto superior ao do Bolsa Família.

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