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Interessados na fusão Pão de Açúcar-Carrefour iniciam contatos com Cade

Consultorias envolvidas na operação avaliam que haverá concentração excessiva em 25 municípios

Por Da Redação
4 jul 2011, 10h46

Se concretizada a operação, Carrefour e Pão de Açúcar devem assinar um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) com o Cade

Apesar da resistência do sócio Casino ao negócio, os interessados na megafusão entre Pão de Açúcar e Carrefour já começam a traçar suas estratégias para tentar aprovar a operação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A linha central da argumentação é convencer os órgãos de defesa da concorrência que as concentrações excessivas de mercado estão restritas a poucos municípios. Os participantes, porém, estão cientes de que a megafusão no varejo é “delicada” e que vai exigir concessões. Analistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que a operação é grande o suficiente para gerar distorções que vão além da mera sobreposição de lojas.

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Contatos – Os contatos com as autoridades já começaram. Na semana passada, representantes dos investidores que querem a fusão conversaram com o Cade, com a Secretaria de Direito Econômico (ministério da Justiça) e com a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Fazenda). As conversas, por enquanto, são para informar que o negócio ainda está em fase de análise pelos sócios e que deve ser comunicado ao Cade assim que for concluído. Ainda não houve troca de informações sobre a operação.

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Reversibilidade – Segundo consultorias envolvidas no processo, as empresas reconhecem que, provavelmente, será necessário assinar um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) com o Cade – um instrumento jurídico que mantém as empresas separadas enquanto o governo faz a análise do negócio.

Os cálculos preliminares feitos pelas consultorias apontam que Pão de Açúcar e Carrefour estão presentes, ao mesmo tempo, em 70 dos 180 municípios onde atuam. Em apenas 25, a concentração seria “significativa”, ou acima de 50%. O Cade, no entanto, já considerou preocupantes concentrações acima de 20% a 30%.

(com Agência Estado)

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