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Inadimplência do consumidor é a maior em nove anos

No primeiro semestre, o crescimento foi de 22,3% em relação ao ano passado

Por Da Redação
11 jul 2011, 13h44

Segundo os economistas da Serasa Experian, o crescimento da inadimplência no semestre é reflexo dos efeitos da política monetária para controle da inflação

A inadimplência do consumidor no primeiro semestre deste ano cresceu 22,3% em comparação com o mesmo período de 2010, a maior alta do indicador em nove anos, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito.

Na comparação mensal, do índice de junho em relação ao de maio, também houve crescimento, de 7,9%. No confronto de junho com igual mês do ano anterior, o acréscimo atingiu 29,8%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a expansão da inadimplência no semestre é reflexo dos efeitos da política monetária para controle da inflação, com alta dos juros e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com o conseqüente encarecimento do crédito. “O consumidor enfrenta uma redução no poder aquisitivo, e o crescente endividamento dificulta o pagamento das dívidas assumidas anteriormente”, afirma a entidade, em nota.

Os economistas destacam a elevação da inadimplência na modalidade de pagamentos com cheques, considerada um reflexo do maior uso da modalidade de cheques pré-datados pelos varejistas, para contornar os custos com cartões de crédito e para aliviar o consumidor do maior IOF.

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O valor médio das dívidas referentes a cheques sem fundos aumentou 7%, de 1.227,82 reais no primeiro semestre de 2010 para 1.313,97 reais no primeiro semestre deste ano. No mesmo período, o valor médio dos títulos protestados cresceu 14,9%, de 1.156,29 reais para 1.328,50 reais. Já as dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras e prestadoras de serviços como luz e água) caíram 20,2%, de 358,50 reais para 307,54 reais, enquanto as dívidas bancárias recuaram 2,0%, de 1.335,17 reais para 1.307,90 reais.

Na comparação mensal, os cheques sem fundos cresceram 18,9% em junho ante maio. Em seguida aparecem as dívidas com bancos (8,1%) e as dívidas não bancárias (5,4%). Os títulos protestados foram a única modalidade a apresentar recuo (-11,7%) na avaliação mensal.

(com Agência Estado)

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