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Fiat implanta polo automotivo de R$ 4 bi em Pernambuco

Fábrica terá capacidade de produção de até 250 mil veículos por ano

Por Da Redação
9 ago 2011, 17h59

O projeto inicial previa investimentos de 3 bilhões de reais e seria instalado no município metropolitano do Cabo de Santo Agostinho, na área do complexo de Suape

A Fiat anunciou nesta terça-feira a implantação de um polo automotivo em Goiana, município da zona da mata pernambucana, com investimentos de 4 bilhões de reais. Em uma área de 14 mil hectares, serão construídos a fábrica, que terá capacidade para a produção de 200 a 250 mil veículos por ano, parque de fornecedores, centro de capacitação e treinamento, centro de pesquisa e desenvolvimento, campo de provas e pista de testes. A perspectiva, de acordo com o presidente do grupo Fiat/Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini, é de início das operações da fábrica em março de 2014.

Ele disse não temer o atual momento econômico internacional. “Normalmente as crises não afetam os investimentos pela razão simples de serem passageiras”, disse, em entrevista coletiva, no Palácio do Campo das Princesas, em Recife. “Este investimento é de longo prazo, para 2014.”

O projeto inicial previa investimentos de 3 bilhões de reais e seria instalado no município metropolitano do Cabo de Santo Agostinho, na área do complexo industrial e portuário de Suape. O anúncio chegou a ser feito em dezembro do ano passado pelo então presidente Lula. A alteração do local veio acompanhada de ampliação de investimentos porque, de acordo com Belini, a produção inicialmente prevista também era menor, de 150 a 200 mil unidades por ano. O empreendimento deverá gerar 4,5 mil empregos diretos.

Cinturão industrial – Belini disse que, da mesma forma que a Fiat desencadeou o processo de “mineirização”, há 35 anos, levando a montadora para Betim, em Minas Gerais – dispensando o cinturão industrial de São Paulo -, agora tem início o que ele chamou de “pernambucalização”. Afirmou que só trará os êxitos da experiência em Minas – citando o compromisso com sustentabilidade, meio ambiente, tecnologia de ponta – e comprometeu-se a empregar uma grande maioria pernambucana, corresponsabilizando-se pela capacitação da mão de obra.

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“Estamos dando início formal ao que será uma nova fase na história de 35 anos da Fiat no Brasil, ao mesmo tempo em que ajudamos a construir uma etapa importantíssima do desenvolvimento de Pernambuco”, afirmou. Pelos seus cálculos, cerca de 20 empresas fornecedoras estarão presentes na planta da Fiat. “Um primeiro nível de fornecedores tem que abastecer diretamente a montadora”, explicou.

O governador Eduardo Campos (PSB), que comemorou a oportunidade de equilibrar espacialmente o desenvolvimento do estado, disse estar atento ao novo desafio, que envolve capacitação e qualificação de mão de obra. “Vamos dar conta”, garantiu citando o protocolo de intenções firmado entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade de Pernambuco (UPE) com a Universidade de Milão para receber alunos dos cursos de engenharia, além de 22 mil vagas do Sistema S que estão sendo negociadas para atender às demandas por mão de obra no estado.

(com Agência Estado)

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