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Dólar cai quase 2%, mas crise política continua no radar

Dia de agenda esvaziada abriu espaço para queda, mas investidores continuam preocupados com o agravamento da crise política no país

Por Da Redação
10 ago 2015, 18h19

O dólar despencou quase 2% nesta segunda-feira, a maior queda em um mês, e fechou abaixo dos 3,50 reais. A queda ocorre após a maior intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio na semana passada. A divisa americana caiu 1,86%, e terminou a 3,44 reais na venda, maior queda desde o dia 10 de julho (-2,30%). Na última sessão, o dólar já havia recuado 0,83%, mas acumulou valorização de 2,44% na semana passada. Só em julho, a moeda americana avançou 10%.

Apesar da agenda esvaziada desta segunda, os investidores continuaram bastante temerosos com o agravamento da crise política no país. O medo é que golpes à credibilidade do país afastem investimentos do mercado local, além de entraves ao reequilíbrio da economia brasileira. “Os mercados brasileiros continuam focados mais em eventos políticos domésticos do que em indicadores econômicos”, escreveram analistas do JPMorgan em nota a clientes, salientando a incerteza sobre a aprovação de medidas do ajuste fiscal pelo Congresso Nacional e o noticiário sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff não concluir seu mandato.

Operadores ressaltaram também que o aumento da intervenção do BC no câmbio corroborou o alívio no mercado local. Após as fortes altas recentes da moeda dos EUA, a autoridade monetária sinalizou que rolará integralmente os swaps cambiais – equivalentes à venda futura de dólares – que vencem em setembro, após três meses de rolagens parciais. “Com o aumento da rolagem, o mercado entendeu que o dólar acima de 3,50 reais incomoda”, disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

Nos mercados externos, a perspectiva de que o Federal Reserve, banco central americano, pode elevar os juros no mês que vem também continuou no radar. Juros mais altos podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil.

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Bolsa – A Bovespa abriu a semana em alta, em meio a fortes ganhos nos Estados Unidos, e sem grandes novidades no fronte político local, com as ações da mineradora Vale e da estatal Petrobras guiando os ganhos locais. No fim da sessão, o Ibovespa subiu 1,6%, a 49.353 pontos. O giro financeiro totalizou 5,74 bilhões de reais.

(Com agência Reuters)

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