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Dólar cai mais de 1% e gira em torno de R$ 3,25, menor nível em quase um ano

Passado o pânico inicial com o Brexit, investidores do mercado de câmbio seguem com apetite por ativos mais arriscados, sobretudo no exterior

Por Da Redação
29 jun 2016, 10h32

O dólar recuava mais de 1% e girava em torno de 3,25 reais nesta quarta-feira, reagindo ao ambiente externo favorável e à ausência do Banco Central do mercado de câmbio. Às 10:12, a moeda caía 1,56%, a 3,2545 reais na venda. A divisa chegou a 3,2465 reais na mínima da sessão, menor nível intradia desde 23 de julho de 2015 (3,2225 reais).

O apetite por ativos mais arriscados que varreu os mercados globais na sessão passada continuava forte nesta terça-feira, com investidores recebendo bem a perspectiva de que bancos centrais globais podem reagir a eventuais turbulências financeiras com mais estímulos. “O dólar engrenou em um movimento de baixa, tanto aqui quanto lá fora, e parece que o BC não tem objeções a isso”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

A queda intensa da moeda americana pegou de surpresa muitos operadores e levou alguns analistas a reverem suas projeções, embora poucos acreditem que o dólar deva recuar muito além dos 3,20 reais. A equipe de estratégia do BNP Paribas passou a estimar o dólar a 3,20 reais no terceiro trimestre e 3,25 reais no quarto trimestre, ganhando força para fechar o ano que vem a 3,60 reais. Até então, as projeções eram de 3,75 reais, 3,80 reais e 4,00 reais, respectivamente.

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Operadores citavam ainda a percepção de que o BC brasileiro deve ser menos propenso a intervir no mercado, apesar de possíveis impactos negativos sobre as exportações. “Parece que o BC não quer gerar ruídos no mercado e isso ajuda a queda do dólar. Por sua vez, um dólar mais fraco facilita a ancoragem das expectativas de inflação”, explicou o operador de um importante banco nacional.

O BC não faz leilão de swap reverso, que equivale a compra futura de dólares, desde 18 de maio. Nesta terça, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, repetiu que a autoridade monetária pode reduzir sua exposição cambial quando e se for possível e que poderá usar todas as ferramentas com parcimônia no câmbio.

(Com Reuters)

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