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Na Índia, Dilma confirma pacote de estímulo à industria

Após cúpula dos Brics, presidente afirmou que vai lançar plano de desoneração do setor na volta ao Brasil. E admitiu: é preciso reduzir carga tributária do país

Por Da Redação
29 mar 2012, 12h20

Em visita a Nova Délhi, onde participou da cúpula dos países que integram o chamado Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a presidente Dilma Rousseff confirmou, nesta quinta-feira, que o governo federal vai lançar um pacote de estímulo à indústria nos próximos dias. Dilma, contudo, preferiu não entrar em detalhes sobre o tema.

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Na quarta-feira, após uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, líderes do governo na Câmara adiantaram o pacote federal. Na ocasião, o governo deverá anunciar a desoneração da folha de pagamento das empresas – com a mudança da cobrança do INSS da folha para o faturamento – e adotará medidas para aumentar o investimento no setor privado. A redução em curso dos investimentos na economia é uma preocupação explícita da presidente Dilma. Para facilitar a tramitação dos projetos que o Executivo encaminhará ao poder Legislativo, Mantega decidiu se reunir e pedir apoio às lideranças.

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Dilma confirmou que assim que chegar ao Brasil anunciará um conjunto de medidas. “Elas (as medidas) têm por objetivo justamente assegurar, através de questões tributárias e financeiras, maior capacidade de investimento para o setor privado”, disse a presidente, que não deu mais detalhes.

A presidente também afirmou que tem consciência de que o Brasil precisa reduzir a carga tributária e que está se empenhando nesse sentido. “Farei o que for possível para reduzi-la”. Ela observou, no entanto, que “há muitos aspectos na reforma tributária. “Tomamos medidas pontuais para que, no conjunto, a desoneração seja possível”, disse.

Ela disse que, assim como os empresários, ela também reclama muito do sistema tributário. E admite até que, no futuro, seja possível encaminhar uma reforma global. No momento, afirmou, o governo toma medidas pontuais “que permitam que no conjunto se crie uma desoneração maior dos tributos no país”.

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Crise com o Congresso – Sobre a aprovação da Lei Geral da Copa, nesta quarta-feira, pelo Congresso Nacional, a presidente afirmou que não venceu nenhuma guerra. Dilma apenas repetiu a tese de que não existe crise com o Congresso, mas sim uma coalizão de forças, que precisa de ajuste permanente, e que a crise é invenção da imprensa. “Uma parte disso vocês é que criam, né, gente. Vocês criam e o que é que eu posso fazer? Vocês chegam à conclusão que tem uma crise e depois têm de resolver como é que ela desapareceu. Aí vem as hipóteses.”

A presidente só soube nesta manhã (Nova Délhi tem fuso de oito horas e meia à frente do Brasil) do resultado das votações no Congresso Nacional. De acordo com interlocutores, a presidente estava certa que os textos seriam aprovados. Segundo auxiliares palacianos, a presidente considera que fez um ajuste na sua margem de negociação com o Congresso. Para o governo, a presidente conseguiu estabelecer “um novo patamar” de relação com o Congresso Nacional.

(Com Agência Estado)

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