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BC continuará com programa de intervenção cambial em 2014

Alexandre Tombini confirma manutenção dos leilões de swap cambial, que estavam previstos para terminar em dezembro

Por Da Redação
5 dez 2013, 15h04

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta quinta-feira que o programa de intervenção cambial será estendido – e reforçou que a autoridade monetária pode agir para mitigar os efeitos da volatilidade internacional. “Com alguns ajustes, o Banco Central estenderá o programa de oferta de hedge cambial no futuro”, afirmou Tombini, durante evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. Ao anunciar o programa, em agosto, Tombini havia afirmado que ele duraria até o final de dezembro.

Logo após a fala de Tombini, o dólar acelerou a queda ante o real, para 2,36 reais – mais de 1% no dia. A moeda manteve, ao longo das últimas semanas, um movimento contínuo de valorização e chegou próxima de 2,40 reais no pregão de quarta-feira. Analistas apontam que a alta é motivada pela expectativa dos investidores estrangeiros sobre o fim do programa de estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e pela deterioração da situação fiscal do Brasil.

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O BC tem atuado diariamente no câmbio, oferecendo contratos de swap cambial – equivalentes à venda futura de dólares – desde o fim de agosto. À época, foi anunciado um pacote de intervenção de 100 bilhões de dólares com o objetivo de conter a volatilidade da moeda. “O BC tem atuado e vem oferecendo proteção cambial aos agentes econômicos e liquidez aos mercados. Em 2014, o Banco Central não sairá de cena neste mercado”, afirmou.

Na manhã desta quinta, o BC afirmou, em ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), que é “apropriada” a manutenção do ritmo de ajuste monetário – ou seja, de alta dos juros. A Selic foi elevada para 10% ao ano na semana passada. Contudo, a autoridade monetária ponderou que a transmissão dos efeitos da política monetária “ocorre com defasagens”, o que foi entendido por parte do mercado como uma indicação de que o BC pode reduzir seu ritmo de elevação da Selic no futuro próximo.

(Com Estadão Conteúdo)

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