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Brasileiros terão de poupar mais em 2015; conheça sete alternativas para conter gastos

Cortar supérfluos e evitar o cheque especial será fundamental para sobreviver aos reajustes na economia e encerrar os próximos meses fora do vermelho

Por Marília Carrera
24 dez 2014, 07h40

Especialistas avaliam que 2015 será um ano difícil para o bolso dos brasileiros. Em meio ao aumento generalizado da inflação, das taxas de juros e dos impostos, o conselho é evitar gastos desnecessários, ficar longe de dívidas e poupar o máximo possível para não encerrar os próximos doze meses no vermelho. “Além da inflação e dos ajustes já esperados para a economia, o mercado de trabalho também permanece incerto. As pessoas têm de estar preparadas para despesas mais pesadas”, afirma o educador financeiro da SPC Brasil, José Vignoli.

Estimativas de economistas consultados pelo Banco Central apontaram pela primeira vez que a inflação deverá estourar o teto da meta em 2015. De acordo com o Boletim Focus divulgado na segunda-feira, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá encerrar o próximo ano em 6,54%, acima do teto anual de 4,5% com margem de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Inúmeras trapalhadas do governo no campo econômico, como os repasses bilionários para distribuidoras de energia, também devem contribuir para dificultar o orçamento das famílias. “Ano que vem será ainda mais difícil para as pessoas que não criaram poupança quando a economia estava uma maravilha. Quem se acostumou a gastar, a tomar crédito e a usar o cheque especial com muita facilidade não aguentará o tranco se não houver disciplina.”

Investimentos – Com o fraco desempenho da poupança ao longo dos últimos meses, a renda fixa pode ser uma opção mais segura para os consumidores que quiserem economizar. “É recomendável que as pessoas procurem alternativas para proteger o dinheiro, porque o rendimento da caderneta de poupança ficou abaixo da inflação no ano que se passou. Renda fixa é com certeza uma das indicações mais confiáveis”, diz o especialista em investimentos do Banco Ourinvest, Mauro Calil. Ele recomenda separar 70% do salário para despesas e poupar ou aplicar os outros 30%. Em caso de financiamentos, o ideal é utilizar no máximo 20% do dinheiro.

A caderneta de poupança registrou uma captação líquida (diferença entre depósitos e saques) de 2,53 bilhões de reais em novembro, o pior resultado para o mês desde 2011. No acumulado do ano, a captação líquida ficou em 18,60 bilhões de reais, saldo 69% menor do que o observado em igual período de 2013. Ainda com a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 11,75% ao ano, os fundos de renda fixa ficaram mais atrativos do que a caderneta de poupança. De acordo com estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), fundos de renda fixa com taxas de administração de até 1% ao ano rendem mais do que a poupança independente do prazo de resgate.

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Se a palavra da vez é poupar, o início do ano é uma ótima oportunidade para rever começar a rever contas, cancelar serviços desnecessários, e reservar uma parte do salário para um sonho ou para a aposentadoria. “Um outro ponto de vista pode ser olhar as dificuldades do próximo ano como oportunidades. Em vez de comprar, o consumidor será levado a poupar, investir suas economias com mais segurança e até fazer um pé-de-meia para contar com uma renda extra”, diz a consultora especializada em finanças, Allessandra Ferreira. Anotar gastos, evitar cheque especial e renegociar dívidas estão entre as orientações para poupar dinheiro em 2015. Confira algumas dicas:

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