Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Três grupos enviam proposta para leilão da BR-153

Trecho entre entre Anápolis e Aliança do Tocantins, em Goiás, é o último do Programa de Investimentos em Logística considerado atrativo pelo mercado

Por Da Redação
21 Maio 2014, 18h52

Três grupos empresariais – Triunfo Participações e Investimentos, Galvão Engenharia e consórcio Norte-Sul, formado por Ecorodovias, Queiroz Galvão e Coimex – apresentaram nesta quarta-feira propostas para a concessão de 624,8 quilômetros (km) da BR-153 entre Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (GO), que será leiloada na sexta-feira, 23, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.

Vencerá o grupo quem propuser a tarifa mais baixa, partindo de um máximo fixado pelo governo de 9,22 de reais para cada 100 km. O governo não se arrisca a prever quanto conseguirá de redução. Nas rodadas anteriores, o deságio variou de 42,28% a 61,31%.

Quem vencer o leilão terá prazo de cinco anos para duplicar todo o trecho. Terá, ainda, de fornecer serviços como socorro médico e mecânico e monitoramento por câmeras. O governo estima que os investimentos serão da ordem de 4,31 bilhões de reais. Os pedágios só poderão ser cobrados após a concessionária concluir pelo menos 10% das duplicações. Serão nove praças de pedágio. A concessão terá prazo de 30 anos.

Leia ainda: Em ano eleitoral, Dilma lança pacote de obras de R$ 8 bilhões

PAC 2: governo concluiu um terço das obras de energia

Brics têm a pior extensão da malha de transporte

Desinteresse – O trecho oferecido é o último considerado atrativo pelo mercado, dos nove lotes anunciados pelo governo em agosto de 2012, quando foi lançado o Programa de Investimentos em Logística (PIL). Sobraram aqueles cujas duplicações ficariam muito caras, que passam por áreas menos dinâmicas do ponto de vista econômico, ou a combinação dos dois fatores.

Continua após a publicidade

Esse foi o caso, por exemplo, da BR-262 no Espírito Santo e em Minas Gerais. Esse trecho marcou o fracasso na estreia do programa de concessões rodoviárias, pois não houve interessados. Como um todo, o trecho era considerado um “filé”. Mas a parte capixaba envolvia engenharia complicada, a dificuldade de se cobrar pedágio numa área pobre e um forte componente político.

Também ficaram para trás a duplicação da BR-101 na Bahia e a BR-116 em Minas Gerais. Para esses três, as duplicações só ocorrerão com investimento público ou com Parcerias Público-Privadas. O governo analisa qual fórmula adotar.

Por outro lado, há um novo lote de cinco trechos rodoviários em estudo para futura concessão. Esses não deverão ir a mercado este ano. É o caso, por exemplo, da ponte Rio-Niterói, cujo contrato vencerá em maio de 2015 e da BR-163 de Sinop (MT) a Miritituba (PA), uma via ainda não totalmente pavimentada mas que hoje já é uma importante via de escoamento da produção de grãos do Mato Grosso para os portos do Norte.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.