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Funcionários do Senado contribuem para campanha de Crivella – com mais do que ganham

Até motorista do senador, candidato ao governo do Rio de Janeiro, colocou a mão no bolso para impulsionar a campanha do chefe

Por Daniel Haidar e Thiago Prado, do Rio de Janeiro
11 set 2014, 09h27

Chama a atenção na segunda prestação de contas dos candidatos, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a generosidade dos funcionários do senador Marcelo Crivella (PRB), bispo da Igreja Universal e candidato ao governo do Rio de Janeiro, com o chefe: quatro subordinados ao parlamentar na Casa doaram 50.000 reais para sua campanha. Em praticamente todos os casos, a verba destinada a ajudar a candidatura do patrão é superior ao rendimento líquido dos servidores públicos. Ao todo, Crivella declarou ter arrecadado 787.564 reais até aqui – o maior montante, recebido de pessoas físicas.

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Até o motorista do senador, José André Barbosa, deu uma forcinha para o chefe: doou 5.000 reais – mais do que o total líquido que recebe do Senado, 3.750,82 reais. Barbosa consta na folha de pagamento da Casa como alocado no escritório de apoio do parlamentar em Brasília.

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Outros ocupantes de cargos comissionados da Casa também ajudaram a fortalecer a campanha do senador. A assistente parlamentar Joelma Rossini dos Santos, que tem renda líquida de 4.503,23 reais, doou 5.000 reais ao patrão. Já o assistente parlamentar sênior Maurício Albuquerque Braga repassou 15.000 reais, embora tenha remuneração mensal de 11.054,68 reais. Joelma está lotada no escritório de apoio de Crivella e Braga é alocado na liderança do PRB no Senado.

Outra contribuição generosa veio do analista legislativo Matias Barboza Batista, que doou 25.000 reais – sua remuneração líquida fica em 20.720,28 reais. Ele é servidor efetivo do Senado, lotado no gabinete de Crivella. Até uma aposentada da Casa contribuiu para o senador. Margarett Rose Nunes Leite Cabral deu 20.000 reais, tendo um rendimento líquido da aposentadoria de 20.186,79.

Petrolífera de Tanure – A maior contribuição individual para a campanha de Crivella foi feita pela petrolífera HRT, que deu 300.000 reais ao senador. A companhia de capital aberto possui o empresário Nelson Tanure como o sócio mais influente e passa por reestruturação após graves dificuldades financeiras. Como pessoa física, os maiores repasses vieram dos empresário Alexandre Duarte Santos e Paulo Gomes da Silva. Cada um doou 40.000 reais. Santos é sócio da Teprem Técnica Engenharia, uma fornecedora do governo federal.

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