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Bolsonaro nega racismo e homofobia em defesa

Deputado diz que se confundiu com perguntas em programa de TV, mas reafirma críticas a políticas públicas que favorecem homossexuais

Por Gabriel Castro
13 abr 2011, 17h07

Acusado de promover o preconceito contra negros e homossexuais, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) entregou nesta quarta-feira sua defesa à Corregedoria da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi alvo de representações na casa por causa das declarações ao programa CQC, da TV Bandeirantes.

A defesa, elaborada pelo próprio Bolsonaro, alega que o deputado se confundiu com a pergunta em que criticou o comportamento os negros. Ele anexou ao documento uma reportagem elaborada em 1993 pela Folha de S. Paulo, que mostrava como 54 deputados haviam assinado, sem ler, uma proposta fictícia que propunha a volta da escravidão e o retorno do Brasil à condição de colônia portuguesa. “Todos nós podemos errar”, afirmou o parlamentar nesta quarta-feira ao site de VEJA.

Quanto às acusações de preconceito contra homossexuais, o deputado segue outro caminho: diz que critica as políticas públicas que incentivam a prática entre os jovens e criam privilégios para os gays. Mas nega ter cometido crime. “Eu nunca persegui homossexual nenhum. O que eu sou contra é a distribuição dito didático para combater a homofobia no primeiro grau”, alega o parlamentar.

As representações que pedem à Corregedoria a abertura de uma investigação contra Bolsonaro foram protocoladas pelos deputados Alessandro Molon (PT-RJ), Edson Santos (PT-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA), pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir). O corregedor Eduardo da Fonte (PP-PE) será responsável por analisar a defesa do parlamentar.

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Controvérsia – Em um quadro do programa CQC, a cantora Preta Gil, filha de Gilberto Gil, perguntou como Bolsonaro reagiria se tivesse um filho que namorasse uma negra. O deputado respondeu: “Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”.

Em entrevista concedida ao site de VEJA em 29 de março, o parlamentar já havia afirmado que se confundiu ao responder a pergunta da cantora.

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