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Chevron é autuada novamente pela ANP por vazamento

Valor total das multas aplicadas à empresa deve superar 100 milhões de reais

Por Da Redação
30 dez 2011, 12h23

A petroleira americana Chevron foi autuada pela terceira vez pelo órgão regulador brasileiro em decorrência do vazamento do campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ). A Agência Nacional do Petróleo (ANP) constatou que a empresa não cumpriu o plano de desenvolvimento do campo apresentado à reguladora.

Antes de perfurar poços, as petroleiras são obrigadas a apresentar planos à agência, com detalhes técnicos sobre operações a serem realizadas, como estudos geológicos e perfurações de poços. Em entrevista à Reuters na semana passada, a diretora da ANP Magda Chambriard disse que o projeto do poço perfurado teria funcionado perfeitamente não fosse uma falha que não havia sido comunicada à reguladora no mesmo projeto.

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A Chevron já havia sido autuada por não ter cumprido o plano de abandono do poço por onde vazou petróleo e também por ter omitido imagens solicitadas pela reguladora. Procurada, a Chevron informou que vai se manifestar mais tarde sobre o tema.

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O valor da multa da ANP ainda não foi revelado. O valor total das multas deve superar 100 milhões de reais. A ANP deve soltar ainda nesta sexta-feira uma nota com mais informações.

A empresa americana também foi notificada pela agência por não ter declarado a ocorrência de enxofre em sua produção de petróleo. Além das multas da ANP, a Chevron enfrenta ainda multas do Ibama, ação civil pública do estado do Rio de Janeiro, e inquérito apresentado pela Polícia Federal por causa do acidente no campo de Frade.

The Economist critica ANP – Em sua última edição, a revista The Economist criticou a conduta da ANP e do Ibama em relação à Chevron. A revista questiona se o barulho feito pelos órgãos em um vazamento considerado pequeno pode ser uma demonstração de que o Brasil não vê com simpatia a presença de empresas estrangeiras explorando petróleo. A publicação também analisa que, caso o mesmo tipo de vazamento tivesse ocorrido com a Petrobras, a agência e o Ibama talvez não se mostrassem tão vorazes.

(Com Reuters)

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