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UBS pagará US$ 1,5 bi para fechar inquérito sobre Libor

O banco suíço é o segundo a por fim às acusações de manipulação de taxas de juros de referência, depois de caso semelhante no Barclays

Por Da Redação
19 dez 2012, 08h06

O suíço UBS se tornou o segundo banco a encerrar acusações de tentativa de manipulação de taxas de juros de referência, concordando em pagar cerca de 1,5 bilhão de dólares para autoridades de vários países.

Como parte do acordo, o UBS informou que alguns de seus funcionários tentaram manipular a taxa interbancária Libor assim como outras taxas de referência, que juntas servem de base para os juros de centenas de milhões de dólares em contratos financeiros ao redor do mundo.

A unidade do UBS no Japão, onde aconteceram muitas das tentativas de manipulação, declarou-se culpada em uma das acusações de fraude relacionada à manipulação das taxas de referência, incluindo a Libor em iene. Nos EUA, as autoridades judiciárias deverão prender pessoas ligadas ao UBS, o que deve representar a primeira vez que alguém enfrenta penas criminais decorrentes da longa investigação sobre a fixação de taxas, segundo fontes.

O acordo do UBS – fechado com o Departamento de Justiça e a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) dos EUA, a Autoridade de Serviços Financeiros (FSA, em inglês) do Reino Unido e a Autoridade de Supervisão de Mercado Financeiro Suíço – deve ser o primeiro em uma série entre grandes bancos e reguladores a ser fechado nos próximos meses.

Até hoje, o Barclays havia sido o único banco a encerrar as acusações de tentativa de manipulação das taxas de juros de referência. Em junho, a instituição pagou cerca de 450 milhões de dólares para dar fim às investigações. O UBS pagará uma multa mais de três vezes maior do que o montante pago pelo Barclays, apesar de ter alcançado, anteriormente, acordos parciais de imunidade com as autoridades norte-americanas e de outros países.

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O tamanho da penalidade reflete parcialmente a convicção das autoridades de que o banco suíço estava próximo ao centro do escândalo, com empregados ajudando a coordenar as tentativas de manipulação de taxas em outros bancos, segundo fontes.

As investigações sobre as tentativas dos bancos de manipular as taxas de juros começaram em 2008, depois que artigos do Wall Street Journal levantaram questões sobre a confiabilidade da Libor. Desde então, o caso cresceu rapidamente e se tornou um dos escândalos financeiros mais controversos dos últimos tempos. A expectativa é que o Royal Bank of Scotland (RBS) será o próximo a resolver as acusações, com um acordo esperado para o começo de 2013, de acordo com fontes.

(com Estadão Conteúdo)

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