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Sem crise: Disney quer seus produtos mais próximos de jovens e de classe C no Brasil

Empresa realiza nesta semana a nova edição de sua maior feira de negócios no país, de olho em novos públicos

Por Luís Lima Atualizado em 5 jun 2024, 00h35 - Publicado em 13 jun 2016, 09h34

A Disney é o estúdio responsável por levar aos cinemas alguns dos heróis campeões de bilheteria, como Capitão América, Homem Aranha e Homem de Ferro, mas nem os superpoderes de seus personagens a tornam imune à crise econômica brasileira – o que exige novas armas para enfrentar a carestia. Uma semana depois de o Banco Mundial anunciar a previsão de que o país deve emendar uma sequência inédita de três anos de recessão, a empresa realiza a ExpoDisney, seu principal evento de negócios no país, com o plano de fazer da classe C e dos jovens da geração Y – os chamados millennials, nascidos a partir dos anos 1980 – seus novos públicos-alvo.

“Quando se fala em Disney, as pessoas têm uma relação mais direta com o universo familiar e infantil. Mas temos, atualmente, produtos distribuídos para todas as faixas de idade e renda”, disse ao site de VEJA a vice-presidente de marketing da companhia no Brasil, Andrea Salinas. A ideia é deixar isso mais claro para varejistas e distribuidores, afirma.

A feira, que será realizada entre quarta e quinta-feira, no espaço Transamérica, em São Paulo, não é montada para divulgar o parque de atrações da Flórida, como se poderia imaginar. Em vez disso, ela reúne empresas com as quais a Disney atua no Brasil para vender produtos de sua marca. Neste ano, na décima edição do evento, são esperados 10.000 visitantes e 117 expositores de segmentos tão diversos quanto vestuário, brinquedos, eletrônicos, publicações, artigos alimentícios, itens de higiene pessoal, papelaria e festa.

Os parceiros já estão cientes dos planos da Disney de atrair millenials e classe C. “Estamos sintonizados com esse objetivo”, diz Flávia Drummond, diretora de marketing da varejista de brinquedos Ri Happy. “Temos produtos para todos os bolsos, como adesivos, imãs e bijouterias, e também lançamentos exclusivos de produtos colecionáveis e inovações para a geração Y.” Na rede, os carros-chefe são bonecas (Frozen e Princesas), figuras de ação e jogos.

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Os planos da Disney de vender produtos para um espectro mais amplo de consumidores estão conectados com o desempenho do estúdio nos cinemas. E, nesse quesito, os resultados têm sido positivos. Nos últimos quatro anos, as maiores bilheterias do país foram de filmes distribuídos pela Disney: Homem de Ferro (2012), Vingadores (2013), Malévola (2014), Vingadores – Era de Ultron (2015). Em 2016, por enquanto, o campeão é Capitão América – Guerra Civil.

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Mas, para este ano, ainda há outros candidatos a líder em venda de ingressos. A programação de lançamentos tem Dr. Estranho (novembro) e Star Wars – Rogue One (dezembro). Em 2017 serão lançados Moana, A Bela e a Fera – Live Action, Guardiões da Galáxia 2, Piratas do Caribe 5, Carros 3, Thor: Ragnarok e Star Wars 8.

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Para o futuro, uma das grandes apostas da empresa no país é crescer via franquias lançadas pela televisão. Na América Latina, a Disney produz programas específicos para a região, como a série Violeta, que virará filme, e Luna, ambas coproduções entre Argentina e México. Também está marcada para o segundo semestre a estreia de Elena, a primeira princesa latina e lançada na TV da Disney. No Brasil, estão em fase de produção a segunda temporada de Que talento! e Juacas, esta última filmada em Itacaré, na Bahia.

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