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Banco Mundial já prevê três anos de recessão no Brasil

Em relatório divulgado nesta terça-feira, organismo projeta retração de 4% para a economia neste ano e de 0,2% em 2017

Por Da Redação
7 jun 2016, 17h31

O Banco Mundial piorou suas previsões para a economia brasileira para 2016 e para os próximos anos. Para 2017, o organismo prevê retração de 0,2%, o que, se confirmado, marcará uma sequência inédita de três anos consecutivos de recessão.

As previsões estão no relatório “Perspectivas Econômicas Globais”, publicado nesta terça-feira. Para 2016, o Banco Mundial prevê queda de 4% do produto interno bruto (PIB) brasileiro. No relatório anterior, de janeiro, a previsão era de retração de 2,5% para este ano e crescimento de 1,4% em 2017.

“O Brasil deverá sofrer uma contração de 4% em 2016 e sua recessão deverá continuar em 2017 em meio a tentativas de arrocho das políticas, aumento do desemprego, redução da renda real e incerteza política”, justificou o Banco Mundial no relatório. O PIB brasileiro encolheu 3,7% em 2015.

As projeções da entidade para a economia mundial também pioraram entre o relatório de janeiro e o desta terça-feira. Agora, a previsão é de crescimento global de 2,4% – em janeiro, a projeção era de 2,9%. O crescimento lento dos países ricos, a patamar ainda baixo dos preços das commodities, como o petróleo, o comércio global fraco e a retração dos fluxos de capital justificaram a mudança.

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“Esse crescimento lento ressalta por que é criticamente importante que os países adotem políticas que impulsionem o crescimento econômico e melhorem as condições das pessoas que vivem em extrema pobreza,” disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em comunicado que acompanhou o relatório. O crescimento econômico continua a ser o motor mais importante para a redução da pobreza. Por isso estamos muito preocupados com o fato de o crescimento estar diminuindo consideravelmente nos países em desenvolvimento exportadores de produtos básicos.”

(Da redação)

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