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Jornalista da ‘Economist’ relata saga pessoal com a TIM no Brasil

Há um ano, a correspondente da revista britânica no Brasil tem problemas com cobranças indevidas e reativação de linhas que já foram canceladas

Por Da Redação
12 abr 2013, 19h02

A correspondente brasileira da revista britânica ‘The Economist’, Helen Joyce, escreveu um desabafo no blog da publicação relatando sua própria saga com a companhia de telecomunicações TIM no Brasil. Há mais ou menos um ano, ela começou a ter diversos problemas com a rede e a internet móvel da operadora, incluindo serviços básicos como fazer e receber ligações e receber e-mails. A jornalista culpou a operadora, mas também relatou que o país carece de infraestrutura em telecomunicações.

Helen explicou que, ao ir a uma loja da TIM para pedir explicações sobre a má-qualidade do serviço, a atendente, “sorridente”, de acordo com o relato, informou não só que a empresa havia fechado muitos contratos no ano e que isso deixava a rede sobrecarregada sempre, como também disse que levaria alguns anos para a companhia conseguir ajustar sua infraestrutura ao número de novos consumidores. Diante disso, a jornalista tomou a decisão de trocar seu número para uma operadora concorrente, fazendo a chamada “portabilidade”.

Mas, segundo seu relato, foi aí que a saga começou. Depois de ela e sua assistente acumularem 20 protocolos de ligações e passarem 15 horas em lojas da operadora para tentar transferir seus números (Helen tinha mais de uma linha), a jornalista finalmente conseguiu fazer a troca, ainda que tenha ficado quase sem acesso móvel a e-mails por um mês.

Mas as dores de cabeça não pararam por aí. Por seis meses ela recebia contas da TIM referentes às linhas que já tinham sido transferidas e chegou até a ameaçar entrar com um processo contra a operadora se o problema não fosse resolvido. Mesmo assim, três novas cobranças chegaram em sua casa. “Cada uma das operadoras falou que o problema de dupla-cobrança era de sua concorrente”, conta a jornalista.

Depois dos transtornos com a dupla-cobrança, a jornalista pediu o cancelamento da conta da TIM – que não havia sido cancelada porque a portabilidade ainda não estava resolvida. Contudo, mesmo depois do cancelamento, a linha continuou funcionando, o que mostrava que o erro de cobrança era da TIM, e não da concorrente. Cinco meses depois de achar ter se livrado do problema, Helen recebeu outra fatura da TIM – e descobriu que a operadora jamais cancelara sua linha. Depois de inúmeros telefonemas, a operadora “concordou” em cancelar a linha sem cobrar nenhuma multa. “O que parece uma história chocante para estrangeiros, é infelizmente familiar para brasileiros. O serviço de telefonia móvel do país é muito caro e pouco confiável”, escreveu Helen.

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