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Ferrovia transoceânica: a distância entre o discurso e a realidade nos acordos com a China

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 21h33 - Publicado em 20 Maio 2015, 13h12

Anunciado com estardalhaço pela presidente Dilma Rousseff, o projeto de construção de uma ferrovia que ligaria o Brasil ao Peru é o maior exemplo do quanto alguns acordos firmados entre Brasil e China nesta terça-feira estão longe de virar realidade. Com exceção de alguns negócios que já vinham sendo tratados há meses, como a venda do BBM, a compra de 22 jatos da Embraer e a retomada da exportação de carne, a maioria dos acordos ainda necessita de estudos técnicos e licitações. Tirando o entusiasmo do governo diante da perspectiva de receber vultosos valores em um momento de crise financeira, o que se tem de concreto é que as autoridades chinesas manifestaram a intenção de investir mais de 53 bilhões de dólares no Brasil. Em coletiva convocada para falar sobre o pacote de anúncios, os representantes do governo federal deixaram bem claro que são apenas “memorandos de entendimento”. O embaixador José Alfredo Graça Lima explica: “São cifras que visam dar dimensão da grandeza do que pode efetivamente ser alcançado dentro de um prazo de tempo que a gente não sabe, hoje, até onde vai se estender”. É por isso que o plano ambicioso de construir uma ferrovia, de 4.700 quilômetros, que atravesse a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes, deve demorar e esbarrar ainda em muitos empecilhos para sair do papel, a começar pela obtenção de licenças ambientais e de estudos de viabilidade da obra. Vale lembrar que a ferrovia transoceânica já havia sido anunciada em julho do ano passado por ocasião da visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, ao país.

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(Da redação)

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