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Dilma prevê PIB de até 5% em 2012

Em café da manhã com jornalistas, presidente comentou ações do governo contra a crise, reajustes salariais e a concessão dos aeroportos

Por Luciana Marques
16 dez 2011, 12h14

A presidente Dilma Rousseff traçou uma meta otimista nesta sexta-feira para o crescimento do país em 2012. Segundo ela, o valor deve ser entre 4,5% e 5%, diferente da previsão do mercado, de 3,4%. “A minha meta é de 5% e a da minha equipe econômica também”, disse. Dilma ofereceu um café da manhã a jornalistas no Palácio do Planalto, que durou cerca de uma hora. A presidente passou a maior do tempo discursando (de improviso) e liberou poucas perguntas aos repórteres, ao final do encontro. A crise econômica internacional e as medidas que o governo está tomando para que ela não chegue ao Brasil foram os primeiros assuntos tratados pela presidente. “O crescimento da economia é como andar de bicicleta: parou, caiu”, afirmou Dilma.

A presidente disse que não é o momento adequado para dar aumento salarial para algumas categorias, como o Judiciário, por causa da crise econômica. Ela afirmou que a questão deve ser resolvida pelo Congresso Nacional. “Ninguém me fará fazer análise sobre competência de outros poderes, seria uma demonstração de grande leviandade.”

Aeroportos – Um dia depois que o governo anunciou a data do leilão dos aeroportos de Brasília (DF), Guarulhos (SP) e Viracopos (SP), a presidente afirmou que a iniciativa da concessão a empresas privadas deu bons resultados em outros países e deve ser repetida. “A roda já existe e já que ela existe, podemos operar do que há de melhor e dar boa transferência da roda ao aeroporto”.

Política econômica – A presidente também citou dados do superávit primário que, segundo ela, chegará a 91,7 bilhões de reais em 2011. Dilma afirmou que o país vai cumprir a meta sem problemas. No entanto, especialistas em contas públicas afirmam que o cumprimento se deve à redução dos investimentos. Sobre a resposta à crise, Dilma disse que os depósitos compulsórios dão margem de manobra ao governo. Ao mencionar a alta dos preços, Dilma disse que o país tem condições de controlar a inflação. “O Brasil, a partir dos anos 90, entrou em trajetória de estabilidade, com inflação sob controle e capacidade de cumprir metas”.

Questionada sobre uma possível bolha imobiliária, em consequência das ações do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a presidente negou. Ela disse que foi preciso fazer um reajuste no preço das residências por causa da valorização de terrenos em algumas regiões.

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