Desoneração da folha deve ter impacto de R$ 17 bi para o Fisco
O benefício, que ficou na terceira posição em 2012, vai assumir o primeiro lugar no resultado das renúncias previdenciárias em 2013
A desoneração da folha de pagamentos deve somar 17 bilhões de reais neste ano e se tornar o item com maior impacto na renúncia previdenciária – montante de dinheiro que o governo deixa de arrecadar para estimular os investimentos das empresas -, segundo a expectativa da Receita Federal. O benefício, que ficou na terceira posição em 2012, vai assumir o primeiro lugar no resultado das renúncias previdenciárias em 2013, de acordo com o coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Elói de Carvalho.
No ano passado, a desoneração em folha representou 13,7% do total que deixou de ser arrecadado, o que corresponde a 3,7 bilhões de reais. O Simples Nacional foi o principal responsável, com 43,4%, seguido pelas instituições filantrópicas, com 28%. Em seguida, estão exportação da produção rural e Microempreendedor Individual (MEI). No período, o total das renúncias previdenciárias foi 26,947 bilhões de reais.
Leia ainda: Governo inclui mais setores na desoneração da folha
Benefícios – De janeiro a maio deste ano, tecnologia da informação foi o setor que apresentou maior valor de renúncias, com 19,14% do total, o que representa 1,529 bilhão de reais. O total de renúncias no período foi de 7,993 bilhões.
Em segundo lugar aparece o apoio administrativo, que engloba diversas atividades, com 8,83%, seguido pela fabricação de veículos, com 8,72%. A fabricação de máquinas aparece com 7,05%, couros e artefatos, com 5,97%, e confecção, com 4,84%. Ainda aparecem na relação a fabricação de outros equipamentos de transporte, o comércio por atacado, a fabricação de borracha e plástico, além de produtos alimentícios e outros setores.
Leia também:
Comissão da Câmara aprova desoneração para aéreas
Varejo e construção esperam desoneração da folha
(com Estadão Conteúdo)