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Com horário de verão, São Paulo economiza uma “Osasco”

Dados preliminares do governo mostraram que, considerando o consumo de todas as regiões que adotaram o horário diferenciado, a economia foi de 0,5%

Por Da Redação
20 fev 2015, 12h49

O horário de verão, que termina à meia-noite de sábado, resultou na economia de aproximadamente 139 GWh na área de concessão da AES Eletropaulo, que atende cerca de 16,6 milhões de habitantes, distribuídos em 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital.

De acordo com a distribuidora de energia, o montante é suficiente para cobrir a demanda por energia de um mês do município de Osasco, que possui 693 mil habitantes. O horário de verão iniciado em 19 de outubro do ano passado foi implementado em todos os estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, além do Distrito Federal.

No total, a economia de energia nas regiões em que o horário diferenciado foi adotado foi de 4,5% nas horas mais influenciadas pela mudança nos relógios, entre 18 horas e 21 horas. Considerando todo o consumo dessas regiões desde 19 de outubro, a economia foi de 0,5%.

Segundo dados preliminares do Ministério de Minas e Energia (MME), a redução estimada da demanda no subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi de até 1.970 megawatts (MW) no horário de pico, o que equivale ao dobro da demanda de Brasília entre 18 horas e 21 horas. Já no subsistema Sul, a economia foi de 625 MW.

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Considerando todo o período de vigência do horário de verão, a redução de consumo de energia no Sudeste e no Centro-Oeste foi de quase 195 MW médios, suficientes para iluminar Brasília por um mês. No Sul, a economia total foi de 55 MW médios, o equivalente ao consumo mensal de Florianópolis (SC). Somados, os 250 MW médios representam 0,5% do total da energia gasta nos Estados que adotaram o horário diferenciado.

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Reservatórios – De acordo com o MME, o horário de verão ainda proporcionou um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 0,4% no sistema Sudeste/Centro-Oeste e de 1,1% na região Sul. Devido a atual crise energética, o governo chegou a cogitar a prorrogação do horário diferenciado por mais um mês, até 22 de março. Mas cálculos mostraram que a medida não valeria a pena pois acarretaria pouca economia adicional de energia. Por isso, à zero hora do próximo domingo, os relógios das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão ser atrasados em uma hora.

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(Com Estadão Conteúdo)

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