Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsas europeias recuam com temores sobre crise

Índices das principais bolsas europeias fecharam em baixa ante o temor de que a crise de dívida afeta economias importantes da região, como Itália e Espanha

Por Da Redação
12 jul 2011, 17h00

O FTSEurofirst300, indicador que representa as principais ações europeias, caiu 0,5%, aos 1.092 pontos, um nível não visto desde meados de março

Os principais índices dos mercados de ações da Europa fecharam em queda nesta terça-feira pressionados por temores de que a crise da dívida europeia – até agora restrita a nações como Portugal, Irlanda e Grécia, a chamada periferia da zona do euro – possa se alastrar para economias maiores, como Itália e Espanha. O FTSEurofirst300, indicador que representa as principais ações europeias, caiu 0,5%, aos 1.092 pontos, um nível não visto desde meados de março.

Nesta segunda-feira, os ministros de finanças da zona do euro disseram que estavam prontos para adotar novas medidas com o objetivo de evitar a disseminação da crise, mas não mencionaram ações diretas. “As pessoas já ouviram isso antes. Esse tipo de declaração já circula por aqui há tempos sem qualquer medida concreta”, disse Predrag Dukic, vendedor de ações da CM Capital Markets.

Analistas do Bank of America Merrill Lynch alertaram que o mercado de bônus da Itália, por ser muito grande, pode ameaçar a economia mundial se sofrer maior deterioração. Sem a expansão do mecanismo de resgate da zona do euro e a resolução de disputas políticas internas na Itália, “a tendência mais recente do mercado de bônus italiano pode virar uma bola de neve e gerar uma grande crise para a economia global”, disse o BofA.

Continua após a publicidade

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 1,74 ponto, ou 0,64%, para 268,16 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 recuou 60,20 pontos, ou 1,02%, para 5.868,96 pontos. Em Paris, o CAC 40 perdeu 33,39 pontos, ou 0,88%, para 3.774,12 pontos. Já na Bolsa de Frankfurt, o Xetra DAX fechou em declínio de 56,11 pontos, ou 0,78%, a 7.174,14 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 215,34 pontos, ou 1,18%, para 18.510,53 pontos, depois de o governo da Itália divulgar que vendeu 6,75 bilhões de euros em bônus com vencimento em 12 meses. Os papéis foram colocados com uma taxa 1,5 ponto porcentual superior à registrada num leilão semelhante ocorrido no mês passado, mas a demanda ficou praticamente estável.

O IBEX 35, da Bolsa de Madri, cedeu 67,20 pontos, ou 0,69%, para 9.603,40 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 mostrou alta de 64,66 pontos, ou 0,94%, para 6.909,64 pontos. Por fim, o ASE, da Bolsa de Atenas, perdeu 2,37 pontos, ou 0,19%, para 1.216,51 pontos.

Continua após a publicidade

Os bancos da Itália foram os principais beneficiados pela notícia da venda dos títulos do país. O Unicredit subiu quase 6% e o Intesa Sanpaolo avançou 3,3%. Em outras praças, no entanto, os papéis do setor financeiro tiveram um desempenho mais fraco. Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu 1%, enquanto em Atenas as ações do National Bank of Greece fecharam em alta de 1,6%, depois de passarem boa parte do dia em baixa.

No segmento de telecomunicações, a Alcatel-Lucent caiu 3% depois de o Deutsche Bank rebaixar a recomendação das ações da companhia para “manter” de “comprar”. As fabricantes de chips também recuaram. Infineon Technologies e STMicroelectronics fecharam em queda superior a 3,5% depois de a Microchip Technology ter anunciado nesta segunda-feira uma redução em suas estimativas de lucro para o primeiro trimestre fiscal, citando desafios ligados ao terremoto no Japão.

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.