Volume de serviços cresce pelo segundo mês seguido, aponta IBGE

O setor, que é o maior da economia, acumula alta de 1,2% em dois meses e se mantém perto de nível recorde. Maior impulso veio dos serviços de transportes

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2025, 09h16 - Publicado em 14 Maio 2025, 09h16

Trecho da rodovia Nova Raposo (Artesp/Divulgação)

O volume de serviços no Brasil avançou 0,3% em março, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 14, pelo IBGE. Com o resultado, o setor, que é o maior da economia, acumula alta de 1,2% em dois meses e opera apenas 0,5% abaixo do maior patamar já registrado, em outubro de 2024.

Na comparação com março do ano passado, a alta foi de 1,9%, marcando o 12º resultado positivo consecutivo. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o crescimento foi de 2,4% sobre igual período de 2024. Já no acumulado em 12 meses, houve aceleração para 3,0%.

O principal impulso em março veio do setor de transportes, que subiu 1,7% e acumulou alta de 2,2% em dois meses. Contribuíram para esse desempenho o aumento no fluxo de veículos em rodovias pedagiadas durante o carnaval, além da alta na movimentação de cargas, serviços de correio, logística e transporte de passageiros.

Também registraram crescimento os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e os prestados às famílias (1,5%). No recorte regional, Rio de Janeiro puxou a alta com avanço de 2,3%, seguido por Goiás (3,1%) e Bahia (1,5%). Em contrapartida, Mato Grosso (-9,2%) e São Paulo (-0,2%) exerceram as maiores influências negativas.

Na comparação anual, os serviços de informação e comunicação lideraram os ganhos, com alta de 4,6%, impulsionados por empresas de tecnologia e internet.

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Já o segmento de turismo variou -0,2% em março, após alta de 2,7% no mês anterior. Ainda assim, está 9,2% acima do nível pré-pandemia. No comparativo anual, houve crescimento de 5,8%, com destaque para Rio de Janeiro (17%), Ceará (14,7%) e Bahia (14,4%).

O transporte de passageiros subiu 2,0% no mês, enquanto o de cargas avançou 0,6%. Em relação a março de 2024, o transporte de passageiros cresceu 0,8%, e o de cargas recuou 0,4%.