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Vendas no comércio avançam 0,8% em novembro, mas têm ritmo menor que 2020

Setor recuou em cinco das oito categorias pesquisadas na comparação mensal; em relação a novembro de 2020, comércio retraiu 4,2%

Por Larissa Quintino Atualizado em 14 jan 2022, 11h21 - Publicado em 14 jan 2022, 09h17

O volume de vendas do comércio varejista no país cresceu 0,6% em novembro, na comparação com o mês anterior (0,2%), de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira, 14. Mesmo com o avanço, mais da metade das atividades tiveram resultado negativo no período. Na comparação com o mesmo período de 2020, o mês da Black Friday teve desempenho bem pior no ano passado, com recuo de 4,2% na comparação. 

“O que vimos foi uma Black Friday muito menos intensa, em termos de volume de vendas, do que a de 2020, quando esse período de promoções foi melhor, sobretudo para as maiores cadeias do varejo”, analisa o gerente da Pesquisa Mensal do Comércio, Cristiano Santos.

Vale lembrar que, em novembro de 2020, o governo pagava o auxílio emergencial. Em novembro de 2021, o benefício foi substituído pelo Auxílio Brasil, concedido a menos pessoas.

Além dos auxílios, a condição da economia brasileira também mudou. Já em novembro, a inflação acumulada passava dos dois dígitos, no acumulado de doze meses, e a trajetória de alta na taxa básica de juros, a Selic, limitou o crédito. “Isso se deve, em parte, pela inflação, mas também por uma mudança no perfil de consumo, já que algumas compras foram realizadas em outubro ou até mesmo no primeiro semestre, quando houve maior disponibilidade de crédito e o fenômeno dos descontos. Isso adiantou de certa forma a Black Friday para algumas cadeias.”

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Na comparação com outubro, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas: móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%) livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e informática e comunicação (-0,1). Supermercados (0,9%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%) avançaram. Já, ao olhar para novembro do ano passado, houve recuo em sete das oito atividades pesquisada pelo IBGE, com crescimento apenas de artigos farmacêuticos. 

No ano, o varejo acumula alta de 1,9% e, nos últimos doze meses, também crescimento de 1,9%. 

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