“Vamos dobrar de tamanho”, diz presidente global da Decolar
Damián Scokin fala sobre os planos da empresa de turismo para o Brasil

Quais são as perspectivas da Decolar em 2024? Estamos prevendo que a receita neste ano cresça pelo menos 16% sobre 2023. O avanço dos negócios está focado no Brasil e no México.
O turismo já se recuperou da crise trazida pela pandemia? Na América Latina, o mercado já voltou aos níveis pré-pandemia, especialmente quando se olha para as viagens domésticas.
As passagens aéreas estão caras no Brasil? Elas estão em um nível historicamente alto, mas as pessoas continuam dispostas a pagar para viajar. Os preços altos podem ser explicados pela oferta menor no segmento internacional, que ainda não se recuperou totalmente.
O caso da agência 123milhas, que foi acusada de aplicar golpes nos turistas, afetou o mercado? A indústria do turismo brasileira é séria. Atores que surgem do nada, vendendo viagens a preços ridículos, não vão afetar essa reputação.
Quais são as metas da Decolar para os próximos anos? Devemos dobrar de tamanho nos próximos cinco anos. Nossa maior vantagem competitiva está baseada na tecnologia.
Por que, em plena era digital, a empresa decidiu investir em lojas físicas? Abrimos onze lojas físicas no Brasil, e seguiremos expandindo. Elas ajudam a transformar os hábitos dos clientes, encaminhando essas pessoas para a experiência on-line.
Publicado em VEJA, abril de 2024, edição VEJA Negócios nº 1