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Trump ‘esquece’ de negociar a trégua comercial com a China

Após anúncio do republicano, Pequim avisa que primeiro os EUA precisam retirar as tarifas unilaterais impostas sobre o país asiático

Por Tássia Kastner
24 abr 2025, 08h53

Melhor combinar com os chineses. Depois de o governo americano sinalizar que estaria disposto a tirar o pé da guerra comercial com a China, Pequim mandou avisar que primeiro os EUA precisam retirar as tarifas unilaterais impostas sobre o país asiático. E que, apesar das declarações de Donald Trump, nenhuma negociação bilateral foi conduzida. Ou seja, não dá para dizer que a guerra comercial irá arrefecer no curto prazo.

Não à toa, os futuros das bolsas americanas operam em queda nesta quinta-feira, mesma direção seguida pelos principais índices europeus. O EWZ, ETF que representa ações brasileiras em Nova York, opera estável, depois de o Ibovespa ter recuperado, na véspera, os 132 mil pontos.

O resumo da ópera é que investidores estão cansados da incerteza e nem de perto conseguem recuperar o otimismo. Um exemplo é o petróleo, que se distanciou das mínimas recentes, mas segue negociado ao redor de US$ 65 por barril do tipo brent. No começo do mês, a cotação estava em US$ 75. O minério de ferro na China é negociado abaixo de US$ 100 a tonelada. As commodities, afinal de contas, funcionam como um termômetro para a expansão da economia mundial. Com as tarifas em vigor, todas as projeções apontam para um crescimento menor.

Isso deve ter implicações também para o Brasil, dependente da exportação de matérias-primas. Ainda sem os efeitos pesados da guerra comercial, a Vale divulga hoje, após o fechamento do mercado, os resultados financeiros do primeiro trimestre. Nos EUA, o principal balanço será o da Alphabet, também no final do dia. Assim como no caso da Tesla, mais importante do que os resultados passados, o que investidores querem ouvir são as projeções feitas pela companhia para o futuro – e como eles devem colocar na conta a guerra comercial. 

Agenda do dia

7h: Galípolo tem série de reuniões do G20, FMI e Banco Mundial
9h30: EUA divulgam pedidos de auxílio desemprego na semana
12h30: Diogo Guillen (BC) participa de evento da XP em Washington
14h: Neel Kashkari (Fed) participa de evento
15h: Paulo Picchetti (BC) participa de evento do Itaú em Washington
15h: Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) 

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Balanços

Antes da abertura: Usiminas
Após o fechamento: Alphabet, em NY; Vale e Multiplan, no Brasil

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