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Trump critica o Walmart e pede para rede “engolir as tarifas”

Varejista havia alertado para alta de preços nas prateleiras em decorrência da guerra comercial

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 Maio 2025, 13h42 - Publicado em 18 Maio 2025, 10h19

O presidente americano Donald Trump veio a público em sua rede social Truth Social para criticar veementemente a rede varejista Walmart. Depois de Douglas McMillon, CEO do Walmart, alertar para preços mais altos nas prateleiras em decorrência da guerra comercial protagonizada por Estados Unidos e China. Segundo ele, nem mesmo a trégua no tarifaço anunciada na última semana é suficiente para evitar o movimento, uma vez que os preços devem subir conforme os estoques são renovados.

“Faremos o possível para manter nossos preços os mais baixos possíveis. Mas, dada a magnitude das tarifas, mesmo nos níveis menores anunciados esta semana, não somos capazes de absorver toda a pressão, dada a realidade das margens estreitas do varejo”, disse McMillon em teleconferência de resultados com analistas na última quinta-feira, 15.

A resposta de Trump veio no sábado, 17. O presidente disse que o Walmart deveria parar de culpar as tarifas e engoli-las. Ele disse que a rede faturou bilhões de dólares em 2024 e que, assim como os consumidores, estará atento aos preços praticados pela rede. “O Walmart deveria parar de tentar culpar as tarifas como a razão para o aumento de preços em toda a cadeia. O Walmart faturou bilhões de dólares no ano passado, muito mais do que o esperado. Entre o Walmart e a China, eles deveriam, como se costuma dizer, “engolir as tarifas”, e não cobrar nada dos clientes valiosos. Eu estarei de olho, e seus clientes também”, disse.

Howard Lutnick, secretário de comércio dos EUA, tem seguido uma linha semelhante de argumentação em público e dito que empresas e países precisam, primeiramente, engolir as tarifas impostas pelos americanos. O Walmart tem cerca de 4.600 lojas nos Estados Unidos e recebe mercadorias de países como Canadá, China, Índia, México e Vietnã. A rede está sujeita à tarifa básica de 10% sobre todos eles e também é atingida pelas taxas de 25% sobre aço e alumínio, mas o CEO da companhia ressalta que as tarifas sobre a China possuem o maior impacto nos lucros.

 

 

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