Trégua no Leste Europeu destensiona mercado em meio à guerra de Trump
O dia é marcado pela entrada em vigor das tarifas de 25% sobre aço e alumínio e por dados de inflação dos EUA e Brasil. Cessar-fogo na Ucrânica gera alívio

O Ibovespa, principal índice da B3, operava com volatilidade e leve alta no meio do dia, mas sem impulsionadores. O mercado mantém uma postura cautelosa diante da guerra comercial de Donald Trump. Nesta quarta-feira, 12, entraram em vigor as tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio para os Estados Unidos, afetando todos os países, inclusive o Brasil. A União Europeia já anunciou medidas de retaliação. O “vai e vem” nas decisões de Trump, que concedeu um novo período de trégua para México e Canadá um dia após a entrada em vigor das tarifas, aumentam as incertezas no mercado.
Embora a inflação ao consumidor nos EUA tenha mostrado sinais de desaceleração, o dólar operava com leve alta, mas dentro da estabilidade. Às 11h40, a moeda era cotada a R$ 5,81, pressionada pela aversão ao risco gerada pelo protecionismo americano. No Brasil, o cenário fiscal e a aceleração da inflação em fevereiro adicionam pressão sobre o câmbio. Apesar disso, as bolsas americanas, assim como a brasileira, operam em alta, possivelmente refletindo o alívio gerado pelo cessar-fogo de trinta dias entre Rússia e Ucrânia, o que favorece o mercado de commodities.